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CNBB critica governo Lula por flexibilização do aborto e pede esclarecimentos

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Governo saiu de aliança internacional antiaborto e revogou portaria que obrigava médico a comunicar à autoridade policial aborto por estupro - Foto: Reprodução

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota manifestando reprovação à revogação de uma portaria do Ministério da Saúde sobre o aborto. O comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (18/01).

Nesta semana o governo Lula retirou, por exemplo, a obrigatoriedade de o médico comunicar o procedimento à autoridade policial responsável. Além disso, o governo federal retirou o Brasil do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família, uma aliança antiaborto.

No texto da CNBB, a instituição afirma que reprova toda e qualquer iniciativa de flexibilização do aborto. A entidade pede esclarecimentos do governo federal “considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha e também sobre a desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra”.

Veja íntegra da nota da CNBB:

“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto. Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.

A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social.

A Igreja, sem vínculo com partido ou ideologia, fiel ao seu Mestre, clama para que todos se unam na defesa e na proteção da vida em todas as suas etapas – missão que exige compromisso com os pobres, com as gestantes e suas famílias, especialmente com a vida indefesa em gestação.
Não, contundente, ao aborto!
Possamos estar unidos na promoção da dignidade de todo ser humano.

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