Depois de denunciar um caso envolvendo um colégio de Belo Horizonte (MG) que autorizou pessoas transgêneros a utilizarem banheiros do sexo em que se identifica, o vereador Nikolas Ferreira já começa a colher frutos desta decisão.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu uma investigação para apurar se o jovem vereador conservador cometeu transfobia por publicar sobre o caso.
Nikolas expôs o caso do Colégio Santa Maria, em que um aluno, de 15 a 16 anos, tem utilizado o banheiro feminino desta escola. A irmã do vereador é estudante do colégio.
O vereador fez questão de exibir um vídeo em que uma estudante questiona o aluno o motivo dele estar usando o banheiro para meninas. Na cena, é possível observar o garoto, que se identifica como mulher, lavando as mãos em uma das pias do banheiro. As imagens não mostram o rosto dos envolvidos.
Mas a repercussão foi grande, e foi motivo de atrito dele com a colega de Câmara Municipal de Belo Horizonte, Bella Gonçalves (PSOL). Ela afirmou que iria denunciar Nikolas Ferreira ao Ministério Público por transfobia e violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pela divulgação do vídeo.
De acordo com o MPMG a representação foi feita na Coordenadoria de Combate ao Racismo e Todas as outras Formas de Discriminação (CCRAD), que instauraram os procedimentos para a investigação.
“Nada mais é do que uma perseguição obviamente. Não quer ser filmado, não entra no banheiro de menina sendo homem”, alegou Nikolas ao afirmar ainda que a aluna não é identificada no vídeo e o nome também não teria sido divulgado. “Simplesmente é a minha irmã que estava (filmando) no direito dela”, disse Nikolas ao jornal O Tempo.
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