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Crise ianomâmi: Funai proíbe atividades religiosas em reserva indígena

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Atendimento na comunidade Yanomami - Foto: Lalo de Almeida

Em meio à crise sanitária vivida pelos povos ianomâmis, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) proibiu proselitismo religioso na região indígena. É mais uma decisão tomada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O texto proíbe proselitismo religioso, que inclui qualquer atividade religiosa e o uso de roupas com imagem ou de cunho religioso. “É terminantemente proibido o exercício de quaisquer atividades religiosas junto aos povos indígenas, bem como o uso de roupas com imagens ou expressões religiosas”, diz o texto.

A portaria da FUNAI e da Secretaria de Saúde Indígenas (SESAI) foi publicada no Diário Oficial da União na manhã da última quarta-feira (01/02). O documento informa que as autorizações que já estão em vigor e emitidas pela Funai para ingresso na terra deverão ser reavaliadas pelo órgão indigenista, visando resguardar a integridade dos indígenas.

Novas autorizações para ingresso em terras indígenas de qualquer pessoa que não seja servidor federal estão suspensas até o término da vigência da portaria.

Também é proibido a entrada em terra Yanomami com drogas e bebidas alcoólicas e ingressar no local apresentando sintomas de uso dos mesmos. Além disso, impede a entrada de pessoas com porte de armas em Terras Yanomami, com exceção das forças de segurança.

É vedado também a distribuição de certos gêneros alimentícios ricos em açúcar, óleo e sal para os indígenas.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse na terça-feira (31) que iria com os comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha a Roraima, na próxima semana, para retirar os garimpeiros ilegais das terras indígenas tomadas. A Aeronáutica informou também que o espaço aéreo sobre a região da reserva está fechado desde a zero hora de hoje.

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