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Damares Alves nega omissão com povo Yanomami

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Ex-ministra e senadora eleita, Damares se defendeu de críticas sobre condução da crise Yanomami - Foto: Reprodução

A Senadora eleita Damares Alves se manifestou após a exposição da crise sanitária que o povo Yanomami tem sofrido em Roraima. A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos foi questionada nas redes sociais sobre suposta morte de 570 crianças Yanomami nos últimos quatro anos.

Damares disse, neste domingo (22/01), que “não houve omissão” do governo de Jair Bolsonaro (PL) ante as necessidades do povo Yanomami.

Os indígenas, que vivem em Roraima (RR), vivem problemas humanitários em virtude de enfermidades como desnutrição, malária e infecções respiratórias – potencializadas pelo garimpo ilegal. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 570 crianças morreram por causa da crise.

A ex-ministra listou ações que teriam sido tomadas pelo Governo Bolsonaro para amparar os povos indígenas.

“O ministério, num grande esforço, e com o apoio de outros órgãos, entregou o Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Contra Crianças, inclusive reconhecendo a desnutrição como uma das mais terríveis violências contra elas, propondo ações. O Plano passou a ser executado priorizando três áreas indígenas e uma delas é a área Yanomami. A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) trabalharam muito no governo Bolsonaro, não houve omissão”, escreveu.

Segundo Damares Alves, cestas básicas foram entregues no auge da pandemia de COVID-19. Ela disse ter acompanhado “com dor e tristeza” as imagens que retratam problemas como a visível subnutrição de parte dos Yanomamis.

“No governo Bolsonaro, a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. Ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis”, falou. “Enviamos ofícios aos órgãos responsáveis para solicitar atuação e recebemos relatórios das equipes técnicas, as quais informaram as providências tomadas”, completou.

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