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Política

Candidato do PSOL faz campanha pró-maconha e critica a Bíblia: “Só nos envergonha”

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Candidato do PSOL critica a Bíblia e promove a maconha - Imagem/TikTok

Um candidato a deputado federal pelo PSOL de Minas Gerais causou revolta dos eleitores ao publicar vídeos de campanha polêmicos. A última foi um vídeo em que defende a criação de uma bancada da maconha no Congresso Nacional e critica a Bíblia.

Dário Moura tem 57 anos de idade e disputa uma vaga de deputado federal pelo PSOL em Minas Gerais. Formado em Filosofia, Dário tornou-se uma celebridade instantânea nas redes sociais após divulgar um vídeo de sua campanha política no qual fala da necessidade de legalização da maconha.

No vídeo, Moura usa uma música que cita as bancadas do agronegócio, evangélica e da segurança pública enquanto pede apoio de todos os usuários de maconha. “Boi, bala e Bíblia, isso só nos envergonha, agora queremos ver é a bancada da maconha”, diz trecho do jingle que também entoa que já chega de retrocesso.

Ainda no vídeo, Dário faz um trocadilho entre a cor verde da erva e a cor verde do botão “confirmar” na urna eletrônica e convoca: “Maconheiro, aperte o verde”. Em ritmo de funk, a música mostra o candidato e dançarinos vestidos de verde em referência à planta.

“Maconha cria emprego no campo e na cidade, gera impostos para o SUS e educação pública, reduz a violência e a prisão de jovens negros. Essa é a realidade em países que já legalizaram, como Canadá e EUA. Chegou a hora!”, mostra a legenda do vídeo.

O vídeo foi postado no último 19 de setembro e, dois dias depois, bateu a marca de 1 milhão de visualizações no Tik Tok. Nesta sexta-feira (23/09), o vídeo bateu 1,6 milhões de views. No entanto, rendeu centenas de críticas, principalmente pela ala evangélica. Assista abaixo:

A pastora Dani Linhares, da Igreja Batista Getsêmani de Belo Horizonte, usou as redes sociais para alertar seus seguidores sobre o candidato. Filha do pastor Jorge Linhares, Dani repudiou o vídeo.

“Eu pastora Daniela Linhares repudio esse tipo de ação, também a toda e qualquer campanha política que faça apologia e legalização a uso de drogas lícitas ou ilícitas para chamar atenção do eleitorado”, disse ela.

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