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Delegado: Flordelis planejou morte do marido após se eleger deputada

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Flordelis arquitetou toda sua trajetória política e religiosa para atender seus propósitos de poder, de acordo com inquérito da Polícia Civil que concluiu que ela é a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, executado com 30 tiros em junho de 2019.

“A investigação demostrou que toda aquela imagem altruísta e de decência era apenas um enredo para alcançar a posição financeira e política. Depois que ela alcançou esse objetivo principal de chegar à Câmara dos Deputados, ela colocou em prática esse plano criminoso intrafamiliar”, afirmou o delegado Alan Duarte, que comandou as investigações.

Para a polícia, Flordelis vendeu a imagem de alguém muito solidária, através das mais de 50 adoções que fez ao longo do tempo. Essa exposição, que teve direito até a filme contando sua história nos cinemas, rendeu-lhe reconhecimento no meio evangélico e fora dele, culminando em sua eleição no ano de 2018, quando recebeu 196 mil votos e foi a deputada mais votada do estado do Rio de Janeiro.

Para a polícia, não restam dúvidas de que o grande passe político de Flordelis à Câmara dos Deputados acendeu nela o desejo de partir para o próximo passo: eliminar o pastor Anderson do Carmo, para não ter que dividir dinheiro e poder, já que ele era o responsável por gerir o dinheiro da família.

“Chegamos a 11 pessoas que serão responsabilizadas criminalmente por esse crime. Um crime bárbaro, um crime covarde. A investigação chegou a essa conclusão – que ela planejou esse assassinato covarde contra seu ex-marido. A motivação é que ela estava insatisfeita com a forma como o pastor Anderson tocava a vida e fazia a movimentação financeira da família”, disse o delegado.

Com isso, 20% da família de Flordelis, pelo menos, está envolvida no crime. Segundo a polícia, ela chorou nesta segunda-feira (24) quando viu os policiais chegando em sua casa, em Niterói (RJ).

 “Ela foi surpreendida com a nossa chegada e chorou um pouco. Tem muita gente dentro da casa”, disse o delegado Antônio Ricardo.

Por ser deputada federal, Flordelis não pode ser presa agora, e deve aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o caso.

“Sabemos que o parlamentar tem a sua imunidade e ele só pode ser preso em flagrante por crime inafiançável. Então, ela responderá pelo crime também, como mandante e nós requeremos também algumas medidas cautelares diversas da prisão e depois passamos detalhes para vocês”, explicou o delegado.

Desde que passou a ser investigada, Flordelis nega qualquer participação na morte do marido, e ainda não se pronunciou sobre o indiciamento de hoje (24), nem sobre a prisão dos filhos.

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