Futura ministra dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro.[/caption]
O presidente eleito disse na última sexta-feira (30), que Damares, que também é advogada, seria “uma forte concorrente” a assumir a pasta, pelo fato da mesma já ter atuado em algumas oportunidades sobre assuntos relacionados aos direitos humanos.
Ela tem um perfil mais conservador, e já chegou a dizer em entrevista, no mês de março deste ano, que o modelo de sociedade ideal para ela seria um em que as mulheres não trabalhassem, passassem o dia em casa “numa rede”, enquanto os maridos trabalham fora para pagar “joias e presentes” para elas.
“Me preocupo com a ausência da mulher de casa. Hoje, a mulher tem estado muito fora de casa. Costumo brincar como eu gostaria de estar em casa toda a tarde, numa rede, e meu marido ralando muito, muito, muito para me sustentar e me encher de joias e presentes. Esse seria o padrão ideal da sociedade. Mas, não é possível. Temos que ir para o mercado de trabalho”, disse a futura ministra.
A pasta dos Direitos Humanos é bastante visada, tendo em vista brigas ideológicas entre a esquerda e a direita, que enxergam visões diferentes sobre o tema. Além disso, esperava-se que Magno Malta assumisse a pasta, mas Bolsonaro já descartou a ideia, gerando críticas por parte de alguns aliados, como o pastor Silas Malafaia.
Tadeu Ribeiro
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