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Em Brasília, evangélicos defendem André Mendonça para o STF

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Lideranças evangélicas se mobilizaram na última quarta-feira (15/09), para tentar salvar a indicação do ex-ministro André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os principais representantes dessas igrejas se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro na tarde de quarta e pediram maior empenho do presidente sobre o caso. Além disso, André Mendonça também compareceu na conversa com Bolsonaro, além de pastores, senadores e deputados.

Os pastores saíram da reunião com a garantia de Bolsonaro de que não há outro nome sendo cogitado para a vaga de Marco Aurélio Mello no tribunal.

“O presidente garantiu aos líderes evangélicos que o candidato dele é o André Mendonça, que não tem nenhuma segunda opção. E que se alguém pensa que desestabilizando o André vai conseguir outro nome… Ele tem compromisso assumido antes de ser presidente. Não vai ter outro a não ser um terrivelmente evangélico. Não vai ter outro”, disse o pastor Silas Malafaia (ADVEC), que participou do encontro no Palácio do Planalto.

Mais cedo, o grupo de evangélicos também se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), coordenador da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Pacheco se comprometeu a falar com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), para pautar a sabatina de Mendonça no colegiado.

“O presidente Pacheco nos garantiu que irá falar com o Alcolumbre para, no máximo, até semana que vem paute a sabatina do André Mendonça”, disse Cezinha de Madureira.

O pastor Silas Malafaia também falou da promessa de Pacheco.

“O Pacheco falou que vai pautar, que vai chamar o Alcolumbe. Já chegou onde tinha que chegar essa história. Ele (Pacheco) vai falar com o Alcolumbre e vai pautar para resolver logo essa história”, contou ele.

Alcolumbre é peça central no jogo, uma vez que o indicado do presidente precisa passar por sabatina na comissão. Se aprovado, o nome de André Mendonça ainda precisa ser votado em plenário. Para chegar ao STF, ele precisa ser aprovado por maioria absoluta dos senadores, ou seja, 41 dos 81 parlamentares.

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