Conecte-se conosco

Gospel

Ex-cantor gospel Jotta A, agora Ella, surge de biquíni e recebe elogios: ‘Gostosa’

Publicado

em

l Jotta A faz sucesso com novo nome Ella e compartilha fotos em biquíni vermelho - Foto: Reprodução/Instagram

Ella, anteriormente conhecida como Jotta A, surpreendeu seus fãs ao compartilhar fotos e vídeos usando um biquíni vermelho em suas redes sociais. Além de dançar ao som de sua nova música, o ex-cantor gospel também aproveitou para posar na praia. A legenda de uma das publicações trazia uma mensagem provocante: “Para você, eu sou alto risco”.

As postagens de Ella repercutiram na internet, gerando uma onda de elogios por parte de seus seguidores. Comentários como “Gostosa”, “Linda demais”, “Perfeita”, “Eita como tá gata” e “Simplesmente maravilhosa” encheram a seção de comentários.

Na semana passada, em suas redes sociais, compartilhou sua jornada de transição nos últimos meses. A cantora trans de 25 anos respondeu perguntas dos seguidores em seu perfil do Instagram, abordando as mudanças que tem vivenciado nessa nova fase. Ella expressou sua felicidade.

“Gente, é sério, essa é a melhor fase da minha vida. Uma fase de autoconhecimento, de dar novo significado à minha vida, de ser acolhida pela minha família. Na minha carreira, estou vivendo experiências que nunca vivi antes e explorando coisas que ainda não explorei. Estou muito feliz”, disse.

Quando questionada sobre seu novo corpo, Ella brincou dizendo que ainda não experimentou tudo completamente: “Existem muitas coisas no meu corpo que ainda não explorei 100%. Ainda tenho muitas coisas para experimentar com este corpinho”, respondeu, entre risos.

Recentemente, Ella revelou o resultado final de seu processo de transição de gênero. Ela compartilhou a primeira imagem de seu novo trabalho nas redes sociais, mostrando pela primeira vez seu visual após passar por uma cirurgia de feminização e implante de próteses de silicone nos seios, realizada em março deste ano. Desde então, Ella tem trabalhado em seu novo projeto musical e ficou reclusa durante esse período.

“E aí, querem música nova? Vocês terão música nova. Pesadona”, postou ela na legenda, retornando às redes sociais.

Ella iniciou sua transição de gênero há dois anos, durante a pandemia de Covid-19. Em fevereiro deste ano, oficializou sua mudança de nome, passando a se chamar Ella Viana de Holanda.

Um mês após a mudança de gênero e nome, a artista passou por uma cirurgia de feminização, que incluiu procedimentos para contorno dos ossos, redefinição da testa e intervenções no nariz, além do implante de próteses de silicone nos seios.

Ella ficou conhecida ao vencer uma competição de talentos no “Programa Raul Gil” quando era criança. Mais tarde, assinou contrato com uma gravadora gospel e lançou alguns álbuns nesse segmento. Em 2014, seu álbum “Geração Jesus”, do ano anterior, foi indicado ao Grammy Latino.

Jotta A assumiu publicamente ser uma mulher trans em abril de 2022, dois anos após deixar a carreira gospel. Na ocasião, ela declarou: “Recomeçar não é fácil, mas estou feliz por estar vivenciando todo esse processo. Feliz por ter tantas pessoas que me apoiam e acreditam em mim nesta nova fase”.

Em março deste ano, Ella compartilhou um vídeo em que falava sobre seu processo de transição, divulgado pela clínica responsável pelos procedimentos estéticos realizados na artista.

“Minha transição de gênero começou durante a pandemia, mas primeiro eu me assumi como uma pessoa LGBTQIA+. Vindo de uma família muito religiosa, foi difícil passar por essa transição, primeiro foi a aceitação de mim mesma. Assim que comecei a transição, o primeiro passo foi a terapia hormonal, e foi muito bom”, relatou.

“Sinto-me uma mulher corajosa. Meu corpo se comporta de maneiras diferentes a cada fase. A identificação de gênero pode se manifestar desde a infância. Quando eu era criança, já me olhava e me imaginava de uma certa forma. Eu me vejo além da forma que já sou”, acrescentou.

No vídeo, Ella também compartilhou suas origens em Guajará-Mirim, Rondônia: “Comecei minha vida em um lugar muito pequeno e simples… Como cresci na igreja, eu me limitava muito em me conhecer, tinha que lidar com o conservadorismo ao meu redor, que me impedia de me vestir e me expressar. Mas quando minha mãe saía, eu colocava um lenço na cabeça, usava os saltos dela e me divertia sozinha em casa.”

“Essas experiências têm um grande impacto em nossas vidas, pois são lembranças que ficarão para sempre, de como foi o processo. Agora estou vivendo uma fase de liberdade, de sair do casulo, mas jamais devo esquecer de todo aquele momento de aprisionamento e, ao mesmo tempo, de aprendizado, quando mesmo sem ter o cabelo ou a roupa que eu queria, eu me sentia mulher. Ser mulher não tem a ver apenas com a forma como você se expressa, mas sim com o que você sente”, concluiu.

RECEBA NOTÍCIAS DO PORTAL DO TRONO DIRETAMENTE DO WHATSAPP OU TELEGRAM!

+ Acessadas da Semana