Na noite desta quarta-feira (30/08), um fenômeno raro ocorrerá no céu: a ‘Superlua Azul’. Segundo Adam Eliyahu Berkowitz, jornalista do Israel 365 News e autor do livro “O Mestre do Retorno e a Décima Primeira Luz”, este evento tem conotações messiânicas, que se relacionam com um trecho bíblico de Isaías.
Berkowitz, que reside nas Colinas de Golã, afirma que “uma das maravilhas que serão vistas no fim dos dias é o aumento da Lua conforme descrito pelo Profeta Isaías”. Ele cita a passagem: “A Lua será tão brilhante quanto o sol, e o sol será sete vezes mais claro, como a luz de sete dias em um só! Assim será quando o Senhor começar a sarar seu povo e a curar as feridas que lhe causou”. (Isaías 30.26).
Ainda sobre o fenômeno, Berkowitz observou: “É interessante notar que o Sol e a Lua parecem ter o mesmo tamanho no céu. Se não fosse assim, os eclipses solares e lunares seriam impossíveis”.
Já o hebraísta Getúlio Cidade, autor de “A Oliveira Natural”, destaca uma possível conexão entre o evento astronômico e a proximidade de Rosh HaShaná, além das outras festas de outono. “Saturno vai estar diretamente oposto ao sol em relação à Terra e também estará em sua trajetória mais próxima. Por isso aparecerá mais brilhante que o normal, bem próximo à Lua”, informou Cidade ao portal Guiame.
Getúlio esclarece que a aparição da Superlua durará três dias e explica sua trajetória. “Hoje à noite, ela atinge o perigeu, que é o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. Saturno deve aparecer um pouco abaixo da Lua, ambos estando em seu ponto mais próximo em relação à Terra nesses dias”, disse.
O hebraísta enfatiza a importância dos sinais celestiais, mencionando Gênesis 1.14. “Por isso precisamos olhar para os sinais do céu, não somente para os sinais da Terra, quando buscamos indícios da volta do Senhor”, alertou.
Getúlio destaca ainda que a palavra “estações” citada em Gênesis não se refere a estações climáticas, mas sim às festas religiosas, algo que se reflete no fenômeno atual, ocorrendo próximo a Rosh HaShaná. Segundo ele, este fenômeno astronômico pode ser considerado um sinal de Deus, orientando os fiéis a levantarem seus olhos para o céu e reafirmarem sua fé.
“Estamos no meio do mês de Elul, último do calendário judaico. Seus 30 dias são conhecidos como período de Teshuvá [arrependimento]”, explicou Cidade, conectando o sinal no céu ao chamado ao arrependimento, tradicionalmente marcado pelo som do shofar todas as manhãs de Elul.
O fenômeno da ‘Superlua Azul’ parece encerrar um significado mais profundo para aqueles que buscam nas escrituras conexões com os eventos celestiais, indicando a possibilidade de um momento profético se aproximando.
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Polêmicas3 dias atrás
