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Filho de pastor mata amante grávida para não assumir paternidade

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Filho de pastor evangélico sufocou vítima e a esfaqueou - Foto: Reprodução

O município de Pimenta Bueno, de 34 mil habitantes, no interior de Rondônia, está em choque com um crime brutal que aconteceu na última semana. Um técnico de informática, filho de um pastor da cidade, decidiu matar uma mulher grávida por não querer assumir a paternidade.

Segundo a Polícia Civil, Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, de 28 anos, era casado, mas há 10 meses mantinha um relacionamento extraconjugal com Antonieli Nunes Martins, de 32 anos. Os dois trabalhavam juntos e recentemente a mulher havia descoberto que estava grávida de Gabriel. Desde então pedia que o jovem assumisse a paternidade.

De acordo com a polícia, após a mulher não aparecer para trabalhar e nem responder as mensagens no celular, parentes resolveram ir até a casa dela e verificar o que tinha acontecido na última quinta-feira (03/02). Ao chegarem no local, perceberam que a porta estava destrancada. Lá dentro se depararam com a mulher morta em cima da cama com facada no pescoço.

Eles chamaram a polícia que logo iniciou as investigações. Segundo os investigadores, Antonieli e o homem tinham se encontrado durante a noite de quarta-feira (02), na residência onde ela morava. Na ocasião, teria ocorrido uma discussão entre eles e o suspeito teria dado um mata-leão de ‘conchinha’ e dando uma única facada no pescoço dela.

Gabriel compareceu à delegacia e, no primeiro momento, não ficou preso porque já havia passado o período de flagrante, de acordo com o Ministério Público (MP). No entanto, na sexta-feira (04/02), ao ser informado da prisão decretada pela Justiça de Pimenta Bueno, se apresentou à polícia e se encontra preso.

O inquérito vai seguir em sigilo judicial e o suspeito deve ser indiciado por feminicídio, com agravantes pela vítima estar grávida e pelo crime ser cometido por motivo torpe.

FOI À IGREJA APÓS O CRIME

Segundo informações obtidas pela Polícia Civil, Gabriel Henrique Santos Souza Masioli chegou a ir na igreja e a uma lanchonete após matar a vítima. De acordo com investigadores, o criminoso tentou levar uma ‘vida normal’ depois de matar a mulher, inclusive chegou a ir na igreja e a uma lanchonete, onde teria tomado sorvete.

Gabriel relatou à Polícia Civil que após deixar o corpo de Antonieli e se desfazer da faca usada no crime, ele se dirigiu para a casa da família e depois esteve na igreja onde seu pai é pastor. No encontro com o pai, que teria ocorrido por volta de 20h00, Gabriel afirma que apenas falou sobre supostas crises de ansiedade que estava sentindo, mas não revelou que havia matado uma mulher instantes antes.

Ainda segundo ele, o assassinato de Antonieli ocorreu um dia depois dele descobrir sobre a gravidez dela e que a casa onde ocorreu o crime havia sido alugada para eles se encontrarem escondidos.

Casa onde Antonieli Nunes Martins foi encontrada morta em Pimenta Bueno — Foto: Matheus Afonso/Rede Amazônica

DEPOIMENTO E DETALHES DO CRIME

Ele contou que no dia 1º de fevereiro ele chamou Antonieli para conversar na casa alugada para eles dois. Lá, a vítima teria perguntado se ele iria assumir o bebê, mas Gabriel disse que estava em choque e pediu para a vítima esperar até sexta-feira (04/02), para que ele pudesse falar sobre o relacionamento deles e sobre a gravidez para sua esposa e familiares.

No dia seguinte, Gabriel disse que então ficou deitado de ‘conchinha’ e, nesse momento, teria tido uma crise de ansiedade e começou a matar Antonieli. Ele revelou que só parou o mata-leão quando não sentia mais o próprio braço, “de tanto que havia apertado o pescoço” dela.

Além disso, quando percebeu que a vítima ainda estava viva, Gabriel foi até a cozinha da casa, pegou uma faca grande e a enfiou no pescoço da vítima.

Gabriel disse que logo depois do crime, pegou a faca, o celular, a caixinha com teste de gravidez e jogou tudo no rio que passa dentro da cidade.

O pai de Gabriel, o pastor Julio Cesar, presidente da Sede Regional da Igreja do Evangelho Quadrangular em Pimenta Bueno (RO), gravou um vídeo lamentando o crime praticado pelo seu filho.

O religioso pediu perdão pelo ato do filho e apelou para que Deus possa, através do Espírito Santo, consolar o coração de toda a família da vítima, e de toda a sociedade. Assista abaixo:

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