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Mundo Cristão

Funcionários da Mundial voltam a cruzar os braços por atraso no 13º Salário

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Funcionários da TV Mundial e da Rádio Nova Mundial, ambas da Igreja Mundial, voltaram a cruzar os braços nesta quinta-feira (09/12). A decisão de fazer greve veio após uma assembleia realizada nesta quarta (08/12). Segundo os trabalhadores, o atraso no pagamento do 13º salário é o motivo para mais uma paralisação.

É a segunda vez que os funcionários entram em greve em menos de um mês. Em novembro, a equipe dos dois veículos paralisou as atividades em dez dias por causa do atraso no pagamento dos salários.

Desta vez, alegam que os atrasos se tornaram constantes, além do não pagamento do 13º Salário, que teria que ser pago em novembro. Por causa disso, os funcionários decidiram pelo estado de greve permanente.

NEGOCIAÇÃO

Diante da crise, a pastora Raquel Santiago, filha do Apóstolo Valdemiro Santiago, resolveu entrar em cena. Por meio de um comunicado interno enviado aos trabalhadores, Raquel disse que vai resolver o atraso do 13° salário dos funcionários.

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a filha do líder da Igreja Mundial do Poder de Deus confirmou os problemas de fluxo de caixa e solicitou para que os líderes do movimento não decretem greve. No entanto, a religiosa não foi atendida.

Ainda no comunicado interno, a pastora afirmou que a Igreja Mundial tem se esforçado para regularizar os atrasos referentes aos salários dos funcionários, bem como o 13º.

DEMISSÃO

Na greve de novembro, o apóstolo Valdemiro Santiago chegou a se irritar com a greve e afirmou que está analisando demitir os funcionários e terceirizar.

“Um time de futebol atrasa salários por seis meses e não acontece isso (a greve)”, pregou Valdemiro no púlpito. Na Igreja, se atrasar três, quatro, cinco dias, acontece isso (a greve). E xingam, e ofendem a nossa honra, e a da nossa família”, disse ele.

“Tô muito chateado com tudo isso. Infelizmente a gente que emprega milhares de trabalhadores, a gente vai ter que comunicar ao Ministério do Trabalho: acabou. Não vamos contratar mais ninguém. A gente é de carne e osso. Durante a pandemia, a gente fez de tudo para não repetir o que outras empresas fizeram (redução salarial). Então, o que a gente vai fazer? A gente vai terceirizar; vamos contratar uma empresa para cuidar do trabalho da Igreja”, finalizou Valdemiro.

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