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Funerária que adiou sepultamento de pastor da ressurreição não será punida

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A funerária Paz Universal que ficou conhecida depois de liberar o velório por três dias do pastor Huber Carlos Rodrigues, que prometia ressuscitar após três dias, não será punida pela prefeitura da cidade onde fica.

A Prefeitura de Goiatuba (GO), a 176 quilômetros de Goiânia, concluiu que não houve irregularidades. Ela explicou que os profissionais que avaliaram o caso apuraram que a autuação foi feita com base em uma norma que não está mais vigente.

A Paz Universal aguardou o tempo solicitado pela esposa do pastor e foi notificada pela Vigilância Sanitária de Goiatuba, com base em uma resolução de 2006 que estipulava que o tempo entre a morte e o enterro não poderia ultrapassar as 24 horas.

No entanto, descobriu-se depois que tal norma não está mais vigente. Ela foi revogada no ano seguinte em publicação feita no Diário Oficial da União (DOU). O novo texto que aborda a questão de traslado e conservação de cadáveres não estipula um limite de tempo.

O gerente da funerária, José Dourado, chegou a confirmar que a família do pastor apresentou no estabelecimento o documento em que o pastor pedia que não o sepultassem antes do prazo porque aconteceria um “Mistério de Deus”. Além disso, disse que acreditava que o religioso voltaria à vida, assim como aconteceu com Lázaro.

O religioso morreu em decorrência de complicações da Covid-19, na sexta-feira (22/10), e só foi enterrado na madrugada desta terça-feira (26/10), às 0h30, em uma cerimônia que reuniu centenas de pessoas à espera do acontecimento divino.

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