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Gospel

Léia Miranda cai no choro e desabafa sobre atitudes da mãe: “Estão me ferindo”

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Aos prantos, Léia Miranda desabafa e implora por apoio de sua mãe Ereni Miranda - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A cantora gospel e pastora Léia Miranda, da Igreja Pentecostal Deus é Amor, chorou por diversas vezes em uma transmissão ao vivo que realizou nesta quinta-feira (29/09). A religiosa desabafou dizendo que está sendo profundamente ferida por sua mãe, Ereni Miranda, que é presidente da IPDA.

Desde que explodiu a polêmica do áudio, Léia tem sido questionada pela diretoria da Deus é Amor, inclusive, sendo afastada de todas as funções ministeriais da igreja.

Na live, ela expõe tudo que tem acontecido nos últimos dias e relembra tudo que já fez pela mãe. No desabafo, ainda, a pastora questiona Ereni pela falta de apoio justamente neste momento tão difícil que está passando. Também afirmou que quer voltar a trabalhar, mas que sua mãe não deixa claro se quer que ela saia da IPDA e do ministério que ela lidera. Leia abaixo parte do desabafo:

“Vocês me perdoem se por muitas vezes eu chorar, mas é porque estou profundamente machucada, não por causa dos ataques que me fazem nos canais de YouTube, não, não, o que tem me atingido mesmo de verdade são as atitudes da minha mãe. E eu não estou aqui falando contra uma presidente de uma instituição, contra um império mundial com igrejas em todo o mundo. Estou falando da minha mãe, as atitudes dela para comigo, estão ferindo o âmago do meu ser. Todas as vezes que a minha mãe precisou da minha ajuda, da minha companhia, do meu apoio, eu deixei tudo e corri para ajudá-la”.

“Eu sempre auxiliei a minha mãe em tudo, absolutamente tudo, o que uma filha pode fazer por sua mãe. E eu não estou aqui dizendo que ela tem que ser condescendente com tudo o que eu faço, não é isso que eu estou dizendo. Mas agir como mãe mesmo, aquela que protege, aquele que defende. No dia 15 de setembro, eu fui para a casa da minha mãe e ela me acolheu e disse, ‘fica aqui, eu vou fazer uns exame, umas coisas de rotina e já volto’. E eu fiquei, almocei com ela, na sexta, tomei o café da tarde com ela, fui embora pra casa e ela disse ‘amanhã vamos fazer um churrasco aqui em casa vem para ficar com a gente’. Eu não estava com nenhum espírito para churrasco. Fui. Fui para estar com a minha mãe. Fiquei lá até escurecer e fui embora. No domingo, ela me ligou e disse ‘filha eu dispensei o motorista porque eu não ia na igreja hoje, mas eu decidi ir, vem aqui me buscar para a gente ir para a igreja juntas’. E eu fui. Busquei minha mãe, fui para a igreja e ela disse ‘não se manifeste, não dê pano pra manga, não comente nada com ninguém’, e assim eu fiz. Entrei na igreja e muitas pessoas vieram me abraçar dizendo ‘fica firme, Léia’, ‘não desista’, ‘estamos ao seu lado’, ‘estamos com você’. E eu fui para o meu lugar e me sentei.

“Quando acabou o culto, as pessoas me cercaram, queriam me abraçar, manifestar a sua simpatia para comigo, seu carinho, seu amor, entendiam porque eu havia agido daquela maneira e tudo mais. Eu voltei para a garagem, minha mãe logo chegou. Chegamos na casa dela, ela pediu para entrar, mas eu estava muito angustiada. Fiquei chorando no carro com ela, e fui embora. Na segunda, a secretária dela me mandou mensagem dizendo que minha mãe queria conversar comigo. Fui à tarde e a gente ficou conversando por muitas horas. Ela me perguntou o que eu iria fazer [diante de toda a polêmica]. Eu falei ‘mãe, eu não tenho mais nada pra fazer. O que eu tinha pra fazer eu fiz’. Conversei com ela até umas sete e meia da noite e foi embora. Na terça-feira, ela fez o pronunciamento. Depois que eu vi o pronunciamento dela, eu chorei muito, muito, muito. Mandei uma mensagem pra ela e falei ‘mãe, eu vi o seu pronunciamento’, e coloquei uma carinha [emoji] de choro”.

“E na quarta-feira eu mandei uma mensagem pra ela dizendo ‘mãe, precisa mandar alguém para o sertão para verificar o andamento de tudo lá’. A minha maior preocupação é o sertão, levar água para o sertão. Eu comecei a receber notícias ‘olha Léia, estão dispensando tal pessoa’. E mandei mensagem pra minha mãe perguntando quando é que volto a coordenar as instituições Reviver, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma coisa é a parte ministerial, outra coisa é a parte administrativa. E ela inventando desculpas, coisas muito vagas, que não justificava eu ficar afastada da coordenação das instituições Reviver. Ela me disse ‘filha, não fale nada nas redes sociais, para ficar falando nas redes sociais’. E eu obedecendo, porque a Bíblia pede para honrar a minha mãe, mas quando mais eu obedeço, quanto mais eu faço para honrar a minha mãe, mais ela age a não me apoiar em absolutamente nada.

“E eu não tenho apoio dela pra absolutamente nada, nada, nada. Ontem realizaram uma reunião e me tiraram de tudo, absolutamente tudo. De ambas as instituições. Eu vejo em tudo isso a fúria de satanás, porque essa ação vai ganhar muitas almas para o reino celestial. Vai ser muito fácil evangelizar levando água para o povo carente. Eu via o agir de Deus já desde os primeiros minutos, e eu sempre orando a Deus dizendo que iremos ganhar almas para o reino celestial por meio desta ação da Reviver Help, da qual eu sou vice-presidente. Se minha mãe me apoiasse para coordenar pelo menos a ação água para o sertão, essa obra não seria paralisada. Eu estou profundamente, profundamente magoada e sentida. Claro que eu não vou alimentar a mágoa, eu não vou alimentar rancor, não, nada disso, não vou, ela é minha mãe. Eu estou falando como filha. Eu gostaria de um pouquinho mais de apoio que eu não estou tendo em nenhum momento, para que a obra beneficente não pare. Eu nunca tive de verdade 100% o apoio da minha mãe, e nesses últimos dias, então, tem ficado muito evidente. Não sei se ela quer que eu saia da igreja Deus é Amor. Eu não sei se ela quer que eu abra mão de uma vez por todas da coordenação das instituições Reviver. Ela não é clara comigo, não fala claramente, não se posiciona, isso me machuca muito, porque ela poderia lutar pelo menos pra que eu pudesse ficar como coordenadora da Reviver Help”.

“Eu só queria voltar a ter a oportunidade de coordenar as ações da Reviver Help, da qual eu sou vice-presidente. Todas as vezes que a minha mãe ficou hospitalizada – ela tem duas filhas -, somente eu ficava com ela no hospital. Quando ela teve o AVC há muitos anos atrás, eu ficava com ela no hospital. Quando meu pai morreu, eu larguei minha casa, praticamente me mudei para São Paulo pensando ‘eu não posso deixar minha mãe sozinha’. E eu ficava com ela, somente eu. Eu sempre fui aquela que foi para dar apoio, dar suporte, ajudar em tudo, tudo, tudo. Precisava de motorista, eu tava lá, precisava de alguém pra acompanhar no médico, eu estava lá. Certa vez eu estava alimentando-a na boca, no hospital, e meu pai chegou pra visitá-la e estava nesse momento da refeição. E eu estava colocando comida na boca da minha mãe e meu pai perguntou ‘filha, com quem você aprendeu a alimentar uma pessoa assim que não pode se alimentar’, e eu disse assim ‘com meu filho especial, pai. Há muitos anos eu alimento meu filho especial na boca’”. [o filho morreu em 2021].

“Orem por mim, favor favor, para que Deus transforme o coração dela. Eu sou filha que não quer privilégios, não quero, não preciso. Eu sou uma filha que quer fazer a obra da beneficência, porque Deus colocou em meu coração amor para com a beneficência. Este amor de verdade, profundo, imenso, gigante. Eu não consigo medir o amor que eu tenho para com a prática da beneficência. Isso é tudo que eu quero, só preciso de um pouco de apoio, não precisa me dar 100% de apoio não, eu sou forte, eu sei lutar. E Deus luta comigo e a batalha é vencida em nome de Jesus. Eu só preciso um pouco de apoio de uma mãe para com a sua filha, a fim de que sua filha não esmoreça na fé, nessa batalha”.

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