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Grupo gospel Trio R3 entra com ação contra Xuxa por danos morais

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Trio R3, a apresentadora Xuxa Meneghel, e Liah Bracho - Foto: Reprodução

O grupo gospel Trio R3, representado pelos irmãos Raiany Barboza, Rony Barboza e Rayssa Barboza, entrou com uma ação contra a apresentadora Xuxa Meneghel, 59, por danos morais depois que ela postou um vídeo do grupo com ataque a crença evangélica. A informação é do portal EM OFF.

O vídeo, repostado por Xuxa em suas redes sociais em junho de 2020, foi gravado pela influenciadora LGBTQIA+ e youtuber, Liah Bracho, no qual ela ‘satiriza, ataca e discrimina’ a ideologia, postura e a crença religiosa que o grupo compartilha pelo Brasil.

Liah aparece reagindo ironicamente a um trecho da da canção “Nosso Gênero vem de Deus”, do grupo gospel. “O meu criador amado desenhou um corpo para mim. Sou menina, menina feminina. Sou menino, menino masculino. Não somos acidentes nem erros divergentes. Fomos feitos pelo criador”, diz a canção.

Liah, então, ironiza a canção. “Sou travesti. O bondoso criador, fez meninos e meninas, e criou a travesti, pra dar close nas esquinas”, cantou Bracho.

Em outro trecho Liah diz: “Já o meu tá alterado. Sou uma trans, uma trans bem feminina. Os gays também são gente”, disse em resposta ao trecho “A palavra nos ensina. Não nasci no corpo errado”.

Rony Nicolas Batista Barbosa, que representa o grupo, entrou com uma tutela de urgência pedindo a retirada imediata do vídeo do perfil oficial de Xuxa. A apresentadora fez a publicação no Instagram. No entanto, a Justiça negou, e então, o grupo evangélico recorreu da decisão. Mas novamente foi negado pelo juízo.

Segundo a defesa do Trio R3, o vídeo replicado por Xuxa tem o intuito de discriminar a ideologia religiosa do grupo gospel. “E para alcançar tal intuito, apesar de se tratarem de crianças/adolescentes, não foi poupada a imagem dos recorrentes (Trio R3), fato consumado mesmo inexistindo qualquer tipo de autorização para sua exploração”, diz um trecho da ação.

O advogado do grupo também alega que o compartilhamento do vídeo feito por Xuxa fez com que os integrantes sofressem diversos tipos de ataque.

O processo de 1006133-44.2021.8.26.0248 tramita em sigilo judicial na 3ª Vara Cível da Comarca de Indaiatuba (SP). Nem Xuxa, nem seus representantes se manifestaram sobre o assunto até o fechamento desta matéria.

Na época, Xuxa compartilhou a produção e refletiu: “Deus não é preconceituoso, racista, homofóbico, e a única linguagem que Deus entende e aceita é do amor, quem falar o contrário é contra a lei de Deus, que é só amor, não existe amor num julgamento de outra pessoa, respeite as condições de todos que você estará mais perto de Deus”.

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