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Homem teria ameaçado vítima de 13 anos dizendo que o “diabo pegaria sua alma” caso não cedesse aos abusos

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Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, que foi preso em Guarulhos, São Paulo, sob suspeita de abusar sexualmente de pelo menos três adolescentes - Foto: Polícia militar

O suposto pastor evangélico, identificado como Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, que foi preso em Guarulhos, São Paulo, sob suspeita de abusar sexualmente de pelo menos três adolescentes, teria ameaçado um garoto de 13 anos, dizendo que o “diabo pegaria sua alma” caso não cedesse aos abusos.

A prisão ocorreu na última quarta-feira (070/6), após a emissão de um mandado de prisão temporária pela Justiça. O delegado Fulvio Mecca, responsável pelo caso, informou que até o momento foram esclarecidos cinco estupros atribuídos ao pastor, ocorridos ao longo de dois meses. No entanto, acredita-se que o número de vítimas possa aumentar significativamente.

Segundo o portal Metrópoles, um dos garotos, de 13 anos, relatou à Polícia Civil que foi ao apartamento do suspeito em busca de orientação religiosa, como havia feito anteriormente sem sofrer abusos. No entanto, dessa vez, o pastor pediu que o menino levantasse a camisa e o ameaçou, afirmando que o diabo pegaria sua alma caso ele se recusasse a ter relações sexuais.

O adolescente afirmou ter sido tocado pelo líder religioso e posteriormente estuprado.

Após o registro do caso na polícia, a mãe do adolescente enviou uma mensagem para a esposa do pastor, questionando sobre o abuso. Nas mensagens trocadas, Joilson confessou os crimes e pediu perdão, alegando ter sido assombrado e ter caído em uma “armadilha do inimigo”.

Outras vítimas também denunciaram o pastor, incluindo um jovem de 17 anos, que registrou um boletim de ocorrência de estupro contra o religioso.

As investigações revelaram que o pastor liderava uma célula de crianças e adolescentes há cerca de 12 anos, abusando de sua posição de autoridade para coagir as vítimas a assistir pornografia e manter relações sexuais em seu escritório no apartamento.

Durante o cumprimento do mandado de prisão, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores e um tablet, além de um colchão onde os estupros teriam ocorrido.

A Igreja Batista da Lagoinha, na qual o suspeito era membro, já se pronunciou sobre o assunto.  Segundo a instituição religiosa, desde o conhecimento dos fatos, foram adotados as medidas cabíveis e colocaram à disposição dos órgãos responsáveis para todo e qualquer auxílio nas investigações. “Tanto o acusado como sua esposa já foram excluídos da instituição”, diz a nota.

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