Casamento gay estrela comercial da Bud Light.[/caption]
O placar foi bastante largo: 57 se mostraram a favor, enquanto que apenas 3 se disseram contrários às mudanças propostas, além de 2 abstenções. O tema é discutido há cerca de 21 anos na denominação, desde de 1997, tendo um desfecho agora em 2018.
A Igreja Anglicana disse por meio de seu jornal que a decisão foi livre de pressões e atendeu a uma tendência dentro da igreja, após muitos anos de debate: “A mudança canônica foi aprovada num ambiente pleno do Espírito Santo, amor mútuo e respeito. Foi precedida por um diálogo longo, profundo e espiritual. Esse diálogo formalmente iniciou em 1997, embora tenha um histórico informal muito mais antigo. Atingiu toda a província desde então, através da metodologia indaba, conferências, consultas, orações e publicações bíblico-teológicas”, diz o texto.
O Primaz da igreja no Brasil, Bispo Francisco de Assis da Silva, disse que viu na decisão uma ação acertada, e que foi inspirada pelo Espírito Santo: “Senti a decisão como resultado da presença e trabalho do Espírito Santo. Isso amplia nossas fronteiras, permitindo que nós possamos ser mais acolhedoras(es) à diversidade no nosso país”, explicou.
A Igreja Anglicana segue o pensamento mutante de outras igrejas no Brasil e no mundo, como a Presbiteriana dos Estados Unidos, que já celebra casamentos gays. Além disso, no Brasil já existem denominações inclusivas, voltadas para acolher o público LGBT+.
Tadeu Ribeiro
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