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Igreja no Centro do Rio tem peça sacra do século 18 furtada por criminosos

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Um dos suspeitos flagrados por câmera de segurança e a Peça furtada ficava em exposição na galeria lateral da igreja — Foto: Divulgação

No último sábado (04/11), a Igreja de São Francisco de Paula, localizada no Centro do Rio de Janeiro, foi alvo de um furto que resultou no desaparecimento de uma valiosa peça sacra do século 18. Os ladrões invadiram o templo e levaram um ostensório de prata com detalhes em ouro, deixando para trás apenas a base da obra.

A peça, um elemento de valor histórico e religioso, costuma ser utilizada para expor a hóstia consagrada sobre o altar ou para transportá-la em procissões.

O padre Álvaro Inácio, responsável pela igreja, revelou que o furto aconteceu por volta das 15 horas, momento em que a igreja estava sendo preparada para uma cerimônia de casamento.

Peça furtada – Foto: Divulgação

“A igreja estava fechada, porém a porta principal estava aberta. Dois homens pularam a grade e tiveram acesso ao local”, afirmou o religioso, que registrou o caso na 5ª Delegacia de Polícia (Mem de Sá).

O padre também informou que, apesar da tentativa dos ladrões de levar outras duas peças, um punhal da imagem de Nossa Senhora das Dores e um esplendor, esses objetos foram deixados para trás no estacionamento e posteriormente recuperados. No entanto, a parte superior do ostensório, com a representação de um anjo e os raios, que sustentava a hóstia, foi levada. A base tombada e registrada no Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) permaneceu na igreja.

De acordo com o padre, a peça furtada é uma obra de arte única e rara, cujo valor financeiro não pôde ser precisamente estimado.

“É uma peça grande que não se encontra no mercado. No Rio não tinha nada parecido”, enfatizou o religioso. Apesar de não estar mais em uso nas celebrações, o ostensório era exibido na galeria lateral da igreja por sua beleza e valor histórico.

A Brigada do Patrimônio, um grupo de preservacionistas, está divulgando informações sobre o furto para tentar recuperar a peça. Claudio Prado de Mello, membro desse grupo, expressou preocupação com a possibilidade de danos à peça: “Como é metal, certamente vão amassar e derreter isso rapidamente, a não ser que alguém denuncie”.

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