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STF autoriza investigação contra Bolsonaro por ataques às urnas eletrônicas

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Nesta quarta-feira (04/08), Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou o pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro. O motivo seria por causa da live nas redes sociais em que ele fez sérias acusações sobre as urnas eletrônicas.

A inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito atende ao pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do TSE na sessão desta segunda (02/08). Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Bolsonaro espalhou informações falsas e ataques contras as instituições, em especial ao ministro Luis Roberto Barroso, presidente do TSE.

Alexandre de Moraes pediu para a Polícia Federal a transcrição completa da live da última quinta-feira (29/07), como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Além disso, citou 11 crimes que podem ter sido cometidos por Bolsonaro nos repetidos ataques às urnas e ao sistema eleitoral, entre eles Calúnia, Injúria, Associação Criminosa, entre outros.

A investigação terá início imediato, será sigilosa e será incluída no inquérito das “Fake News”, aberto em março de 2019, para investigar notícias fraudulentas, ofensas e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal.

O inquérito das “Fake News”, apesar de ter sido considerado constitucional pelo Supremo, é alvo de diversas controvérsias em torno das medidas que são decretadas no âmbito da investigação.

Ainda nesta quarta-feira (04/08), Bolsonaro entregou sua resposta ao TSE, isso porque, teria que apresentar ao Tribunal provas de que as eleições foram fraudadas. No documento, o presidente afirmou que não existem provas, mas uma série de indícios.

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