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Gospel

Justiça mantém prisão de marido de cantora gospel Sara Mariano

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Sara Mariano e Ederlan eram casados e tinham uma filha de 11 anos - Foto: Reprodução

A morte da cantora gospel Sara Mariano, 35 anos, ainda gera comoção e revolta entre os moradores e fãs. O Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia decidiu que Ederlan Santos Mariano, marido da cantora e principal suspeito do crime, continuará preso. Apesar dos apelos da defesa para a revogação da prisão temporária, a juíza Marina Ferrari negou o pedido.

Sara desapareceu misteriosamente no dia 24 de outubro enquanto estava a caminho de uma igreja. A busca pela cantora teve um desfecho trágico quando, três dias depois, seu corpo foi localizado em uma estrada. Na sequência, Ederlan foi preso e confessou à Polícia Civil o crime. As circunstâncias que levaram ao assassinato ainda estão sob investigação.

“Nossa investigação aponta indícios de premeditação no crime e estamos avaliando se houve a participação de outras pessoas no planejamento e na execução”, declarou o delegado Euvaldo Costa à CNN.

A violência doméstica surge como principal motivação, com relatos de agressões frequentes por parte de Ederlan contra Sara.

A repercussão do caso gerou grande revolta popular. Ao ser levado ao Fórum de Dias d’Ávila nesta terça-feira (31/10), Ederlan enfrentou protestos e ameaças por parte dos moradores, exigindo ação policial para garantir a segurança do local. A audiência de custódia, programada para as 10h30, decidirá sobre a conversão da prisão temporária em preventiva.

O velório de Sara Mariano, realizado no cemitério da Quinta dos Lázaros em Salvador, reuniu centenas de pessoas, incluindo familiares que viajaram de outros estados para prestar suas homenagens. Durante a cerimônia, o clamor por justiça foi unânime.

Marcus Rodrigues, advogado da família de Sara, destacou o ambiente abusivo vivido pela cantora. “Era um relacionamento tóxico. Ederlan era alcoólatra e frequentemente agredia Sara”, afirmou Rodrigues.

A busca por respostas ainda continua, e enquanto o Departamento de Polícia Técnica (DPT) se dedica a desvendar as circunstâncias exatas do crime, a família e amigos de Sara clamam por justiça e lembram da artista que deixou um legado de fé e música.

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