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Mundo Cristão

Leonardo Gonçalves diz que lideranças cristãs promovem “pânico moral” sobre liberação do aborto

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Leonardo Gonçalves e Jorge Linhares em debate - Imagem: Revista Comunhão

O cantor gospel Leonardo Gonçalves e o pastor Jorge Linhares, da Igreja Batista Getsêmani de Belo Horizonte, debateram sobre o cenário político atual do Brasil, bem como uma maneira de tentarem convencer o eleitorado evangélico a escolher o melhor presidente para governar a nação.

O debate foi organizado pela Revista Comunhão, no YouTube, na última terça-feira (04/10).

Um dos assuntos polêmicos comentados no debate, mas de grande importância, foi o aborto. Perguntado, Leonardo Gonçalves explicou a sua visão sobre candidatos que defende a ideologia de gênero e o aborto.

“Esse pânico moral que está sendo instituído e promovido por muitas lideranças cristãs, não tem base na realidade”, iniciou Leonardo em sua resposta. “Por exemplo, nós crentes não fazemos uso de nicotina e de bebida alcoólica. E nem por isso a gente quer leis que proíbam a venda”, disse.

“A gente educa os nossos filhos da maneira que a gente acredita, à luz da palavra de Deus, das nossas leituras da palavra de Deus e isso nunca foi um problema”, completou ele.

O cantor gospel lembrou que nos governos petistas (Lula e Dilma) não houve nenhuma lei aprovada em favor do aborto.

“O PT ficou no governo quatorze anos e o aborto continua sendo absolutamente restrito para casos de estupro. Não foram dezesseis, porque nos últimos dois anos, pastor, foi o Temer que governou. Foram quatorze anos de governo. Nesses quatorze anos o aborot não foi liberado”.

O artista gospel finaliza dizendo que uma das únicas coisas que aconteceu nos governos do PT foi a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, e que isso não representa “perigo” para os cristãos.

“É evidente que o voto contra Bolsonaro não significa um apoio a todas as pautas que porventura uma certa ala da esquerda possa defender. O presidente Bolsonaro mesmo afirmou que é a favor da tortura. Muitas das pessoas que votaram nele não são a favor da tornura. Muitos que votaram nele não concordam com a maneira que ele geriu a pandemia. Não quer dizer que você concorda com tudo”, concluiu. Assista:

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