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Gospel

Leonardo Gonçalves diz que está sendo rejeitado e que sua carreira acabou

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Leonardo Gonçalves e Kleber Lucas no no programa Conversa com Bial - Imagem/TV Globo

O cantor Leonardo Gonçalves afirmou ao apresentador Pedro Bial, no Programa Conversa com Bial, que perdeu seguidores e já não recebe mais convites para apresentações em igrejas desde que começou a se posicionar contra a polarização política no país.

O cantor também disse que, em função disso, sua carreira está acabada.

“A minha carreira como ela existiu por vinte anos acabou. Eu vou continuar gravando música, minha agenda é praticamente inexistente, eu praticamente não recebo convites mais”, afirmou.

“O que está havendo comigo não é, faço questão de dizer que não é uma perseguição, mas uma rejeição. Realmente está havendo uma rejeição que não não está partindo apenas das lideranças”, completou.

Segundo o artista adventista, até nas plataformas digitais como o Spotify, ele perdeu milhares de ouvintes. Ele disse que entre 80% a 90% de um artista gospel gira em torno das agendas, mas que esse modelo agora, pra ele acabou. “E eu acho que não vai voltar mais e tá tudo bem”.

Pedro Bial perguntou ao artista se isso se deve à mudança dele ou da igreja. Leonardo respondeu que ambos mudaram, no entanto, a igreja teve uma mudança drástica nos últimos anos.

“Eu não vou dizer que eu não mudei nada, mas eu acho que a igreja evangélica mudou muito mais do que eu. Vamos pegar a frase que marcou pelo menos pra nós evangélicos, a frase que marcou as eleições e não apenas as eleições, mas de uns dois anos pra cá, uma frase que tem sido repetida como se tivesse sido escrita pelo dedo de Deus no Monte Sinai, é a frase de que ‘é impossível ser cristão e ser esquerda’”.

“Eu não sei de onde surgiu essa frase, mas eu sei que há dez anos atrás essa frase não existia porque a bancada evangélica apoiava o governo em 2012. Em 2010 a gente tinha inclusive o Marcos Feliciano fazendo campanha pra Dilma de dentro das igrejas”, lembrou ele.

Ainda na conversa, Gonçalves citou que durante esse período de mudanças da igreja houve o perdão das dívidas das igrejas. Ele também aproveitou o momento para criticar os líderes religiosos que mantiveram as igrejas abertas durante a pandemia da Covid-16.

“Quando se evocou um jejum em 2020, para que o covid não pegasse. Tinha pastores, grandes lideranças evangélicas declarando em nome de Jesus que ia ter problema, que a covid não ia pegar no Brasil”, disse.

Confira!

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