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Líder do PT no Senado pede prisão de André Valadão e solicita reparação de R$ 1 milhão

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Fabiano Contarato, do PT-ES, solicita medidas judiciais contra Valadão devido a declarações polêmicas - Foto: Reprodução

O senador Fabiano Contarato, do PT-ES, protocolou uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) contra o pastor André Valadão, acusando-o de crime de racismo e solicitando sua prisão preventiva.

Além disso, o senador requer o pagamento de uma reparação por danos morais coletivos no valor de R$ 1 milhão.

A ação se baseia no discurso de ódio proferido por André Valadão durante um culto nos Estados Unidos, transmitido pelas redes sociais no último domingo (02/07).

Contarato justifica o pedido de prisão preventiva, alegando que Valadão cometeu crime de racismo de forma reiterada. Caso o MPF não concorde com a prisão, o senador sugere a imposição de medidas cautelares.

Além disso, o senador pede uma reparação por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 1 milhão como resposta ao ataque contra a comunidade afetada pelas declarações do pastor. Contarato propõe que o valor seja destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

Fabiano Contarato é o único senador assumidamente LGBT+ e é casado com o fisioterapeuta Rodrigo Groberio, com quem tem dois filhos.

Em suas redes sociais, ele afirmou: “Por tudo que sou, pelo que acredito, pela minha família e por tudo que espero para a sociedade, não posso me calar diante do crime praticado por André Valadão. Vamos representar criminalmente para que ele responda por manipular a fé e incitar a violência.”

Contarato também criticou a natureza dos cultos conduzidos por Valadão, mencionando seu histórico de denúncias relacionadas à homofobia.

“Em um país onde tantas pessoas LGBTQIA+ são vítimas de violência, André Valadão não pode falar em nome de Deus. Deus representa união, amor, respeito e outros sentimentos positivos, jamais incentivando discursos de ódio e assassinatos em massa”, acrescentou o senador.

A iniciativa de Contarato ocorre uma semana após o adiamento dos planos do governo de votar o PL 2630/2020, que busca regular as redes sociais. Embora o projeto preveja a responsabilização de plataformas que impulsionem conteúdo considerado homofóbico, o texto em tramitação na Câmara estabelece uma exceção para discursos proferidos durante rituais religiosos.

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