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Gospel

Líder evangélico Victor Bonato deixa a prisão após decisão da Justiça

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Nesta quinta-feira (16/11), o líder evangélico Victor Bonato, também conhecido como Victor de Paula Gonçalves, foi liberado após quase 60 dias de prisão. Ele estava detido desde o dia 20 de setembro, acusado de crimes sexuais contra três mulheres em Barueri, na Grande São Paulo.

A decisão de soltura foi tomada pela 2ª Vara Criminal de Barueri, que rejeitou o pedido de prisão preventiva. O juiz Fabio Calheiros do Nascimento destacou em sua decisão que, embora houvesse acusações, alguns detalhes apresentados pelas vítimas não pareciam consistentes para sustentar um processo judicial.

“Diante dos relatos das três mulheres, existem detalhes que não se mostram consistentes para sustentar um processo judicial, mesmo depois de concluída a investigação”, afirmou o juiz na decisão.

A defesa de Bonato, representada pelas advogadas Graciele Queiroz e Samara Batista, ressaltou as falhas na investigação. Em nota, as advogadas afirmaram que a decisão valida todos os argumentos apresentados pela defesa.

“As três supostas vítimas frequentavam regularmente a residência de Victor Bonato, independentemente de qualquer vínculo religioso, e mantinham sentimentos não correspondidos por ele”, disseram as advogadas.

Victor Bonato, fundador do grupo evangélico Movimento Galpão em Alphaville, região de Barueri, é conhecido por suas pregações religiosas online. Com mais de 145 mil seguidores no Instagram, ele se destacou pelos cultos transmitidos nas redes sociais, especialmente dirigidos aos jovens.

A decisão do juiz proíbe Bonato de se aproximar das três mulheres a menos de 200 metros, manter contato com elas e seus familiares por qualquer meio, deixar o país e o obriga a permanecer em casa durante a noite e em dias de folga. O descumprimento dessas medidas pode resultar em nova prisão.

O processo corre sob sigilo de justiça, e as identidades das vítimas não foram reveladas. O influencer, em seu pedido de desculpas anterior à prisão, admitiu ter falhado e se disse arrependido pelo que chamou de “pecado da imoralidade e iniquidade”.

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