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Lula critica vereador do PT que invadiu igreja: “Não tinha esse direito”

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Ex-presidente afirmou que Renato Freitas deveria pedir desculpas, mas que não deve ser cassado - Foto: Reprodução

Dez dias após a invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, por simpatizantes da esquerda, e que foi liderada pelo vereador Renato Freitas (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o parlamentar pela invasão.

O vereador petista fez um discurso no meio da igreja dizendo que os católicos tinham apoiado um “policial que está no poder”, se referindo ao presidente Bolsonaro. Para ele, os assassinatos de pessoas como Moïse Mugenyi teriam relação com a conivência das pessoas com fé católica a autoridades “fascistas”.

Como resultado, cristãos, movimentos conservadores e de direita também protestaram na internet contra o vereador, bem como a invasão, isso porque, a invasão ocorreu durante uma missa. Nesta quinta-feira (15/02), Lula criticou a atitude do seu colega de partido. Em entrevista à rádio paranaense Banda B, o petista disse que Renato não tinha o direito é de invadir uma igreja

“A primeira coisa que eu queria dizer ao povo do Paraná é que o nosso vereador tem o direito de fazer protesto contra o racismo. Agora, o que ele não tem direito é de invadir igreja. O que ele não tem direito é de entrar em uma casa religiosa pra fazer o seu protesto”, criticou Lula.

“Então, ele está errado. E se ele está errado, ele precisa humildemente entender que a palavra desculpa não é uma palavra que diminui a pessoa. A palavra desculpa engrandece quem tem a grandeza de pedir desculpas”, disse o ex-presidente.

Além disso, o pré-candidato à Presidência da República afirmou que havia outras maneiras de protestar, como solicitando ao padre uma missa em homenagem ao povo negro de Curitiba, ou enviar um ofício à arquidiocese pedindo a presença de um padre negro no local, que foi construído por escravos. Lula também enviou um recado ao vereador, prometendo que o PT o defenderá diante de pedido de cassação de seu mandato apresentado por opositores na Câmara Municipal de Curitiba

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