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Menino de 10 anos é aprovado em vestibular de Administração

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JP ministra aulas de matemática nas rede sociais - Foto: reprodução

João Pedro Araújo, uma criança de apenas 10 anos de idade, natural de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza, surpreendeu a todos ao passar no vestibular de Administração da Universidade de Fortaleza (Unifor). No entanto, João, carinhosamente conhecido como “JP das Galáxias”, possui aspirações ainda maiores.

“O vestibular foi fácil, mas não vou cursar agora. Não tenho interesse em administração. Meu interesse é ir para o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Quero ser engenheiro aeroespacial”, revelou o jovem ao G1.

João Pedro tem uma rotina intensa de estudos, chegando a estudar até oito horas por dia durante o período letivo e, nas férias, pelo menos três horas diárias. Ele já está se preparando para os exames do ITA, apesar de ainda estar cursando o 6º ano do Ensino Fundamental.

“Nunca é tarde demais para estudar. Não me sinto diferente. Sou uma criança normal, mas com super dotação e altas habilidades”, disse João Pedro, que já acumula mais de nove mil seguidores no Instagram, onde costuma dar aulas de matemática.

João Pedro foi diagnosticado com altas habilidades/superdotação aos seis anos de idade. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o termo se refere a indivíduos que possuem “recursos intelectuais suficientes para desenvolver por conta própria o seu potencial superior” e que apresentam “excelente rendimento acadêmico”.

A mãe de João Pedro, Sarah Umbelina, percebeu a super inteligência do filho ainda quando ele era bebê. Aos três anos, ele já realizava todas as operações de matemática e, hoje, estuda até mesmo conteúdos universitários.

“Ele que elabora os conteúdos, faz as resoluções. Para ele, é um hobby. Além do sonho de ser engenheiro, ele ama lecionar e quer ser professor. Ele quer poder compartilhar o conhecimento dele”, declarou Sarah.

Apesar do talento excepcional de João Pedro, Sarah destaca a importância de dar visibilidade para outras crianças com altas habilidades que, muitas vezes, são negligenciadas.

Ela lembra que “a escola precisa estar ciente” das habilidades especiais desses alunos, uma vez que “eles também não têm ‘acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo as capacidades de cada um’, como previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”.

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