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Gospel

Ministério Público sugere guarda da filha de Sara Mariano à família paterna

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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) encaminhou à Justiça uma sugestão para que a guarda da filha da cantora gospel Sara Mariano, falecida devido a circunstâncias trágicas envolvendo seu marido, Ederlan Mariano, permaneça com a família paterna. A informação foi divulgada pelo BNews nesta quarta-feira (06/12).

Além disso, o MP se posicionou a favor de negar um novo pedido de busca e apreensão feito pela família de Sara.

A audiência que deliberou sobre a custódia da filha da cantora ocorreu no último dia 29, e a decisão aguarda publicação em breve. Enquanto isso, a menina permanece com a família de Ederlan, que está detido sob a suspeita de envolvimento na morte de sua esposa.

Durante a audiência, a filha foi ouvida pela primeira vez em um local reservado no Fórum das Famílias, em Nazaré, bairro de Salvador. Além dela, outras duas testemunhas e uma declarante prestaram depoimentos.

A audiência foi convocada após a mãe de Sara, Dolores Correia, pleitear a guarda de sua neta.

Quanto aos próximos passos, o advogado de defesa de Ederlan, Otto Lopes, esclareceu em entrevista que o caso permanece sob segredo de Justiça e que novas audiências serão agendadas para dar continuidade ao processo. Até então, a guarda permanece com os avós paternos da menina de 11 anos, conforme o desejo manifestado pela criança.

Em contrapartida, a advogada da família da cantora, Joeline Araújo, ressaltou que o próximo passo consiste em aguardar a concessão de uma guarda provisória e unilateral para a família materna da criança. “O processo deve avançar para outra audiência de instrução, já que esta foi preliminar, para colher o depoimento especial da menor e a oitiva das testemunhas. O processo segue normalmente até que seja concedida a guarda definitiva mais adiante”, explicou Joeline.

Contestando a afirmação do advogado Otto Lopes sobre o desejo da menina de ficar com a família paterna, a advogada da família de Sara destacou que é prematuro afirmar que a menor expressou interesse nessa opção.

“Existem nuances que são observadas pelo juiz. A gente fala de uma criança de 11 anos de idade, que durante muito tempo ficou na convivência exclusiva da família paterna, ficou durante muito tempo sem ter acesso a notícias, nem sequer soube que seu pai havia cometido feminicídio”, finalizou Joeline Araújo, baseando-se nas informações do inquérito policial.

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