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MP conclui que houve fraude no caso do ‘feijão’ de Valdemiro e pede arquivamento

Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu à Justiça o arquivamento em definitivo da acusação de que o Apóstolo Valdemiro Santiago ofereceu “feijões mágicos” contra a covid-19 na TV. A decisão vem depois de 2 anos.
Valdemiro Santiago é líder-fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, e foi alvo de uma ação civil pública, MPF, em 2020, por causa de falsas promessas de cura da Covid-19.
Ele teria divulgado vídeos nas redes sociais e em seus programas de TV, nos quais afirmava que, ao plantar “feijões mágicos”, as pessoas seriam curadas da doença causada pelo coronavírus.
Os grãos “milagrosos” estavam sendo vendidos pelo religioso, segundo a ação civil, por valores que variaram de R$ 100 a R$ 1 mil, e por conta disso o MPF pediu R$ 300 mil de indenização pelas ‘práticas abusivas’ do pastor.
Segundo os promotores, tudo indica que, nesse caso, o líder religioso foi vítima de uma “fraude”, de uma acusação “fake”. A despeito das inúmeras críticas e polêmicas que envolvem Valdemiro e sua igreja, os promotores e a perícia criminalística feita nos vídeos com a entrevista (que gerou a denúncia) comprovaram que houve uma “edição fraudulenta”: o vídeo original da entrevista não continha o que foi publicado, segundo informou o portal UOL.
Para os peritos, houve uma edição feita com o objetivo de distorcer o que Valdemiro disse de fato, e que sua citação ao “feijão mágico” não passou de uma figura de linguagem.
Também foram ouvidas dezenas de testemunhas e todas negaram que, em qualquer momento, o religioso tenha oferecido feijões ou qualquer semente com propriedades “mágicas” que poderiam curar a covid-19.
“Em relação ao segundo arquivo, que possui uma conotação jornalística, são apresentadas edições fraudulentas que teriam sido realizadas por terceiros, com o intuito de alterar o sentido da mensagem do arquivo 01 (vídeo original) antes de publicar o vídeo em sítios da internet”, diz o relatório.
“Entretanto, este vídeo supostamente editado e publicado em certos sítios da rede, não foi enviado a este relator”, diz o documento assinado pelo promotor Francisco Talaveira Medina, da 3ª Promotoria de São Paulo.
“(…) Em nenhum momento, Valdemiro vendeu sementes de feijão como promessa de cura para a doença causada pelo novo coronavírus (Covid-19)”, prossegue o relatório final. “Assim, sem elementos suficientes para a persecução penal, o Ministério Público promove o ARQUIVAMENTO (destaque do autor) do presente inquérito policial, com as ressalvas contidas no artigo 18 do Código de Processo Penal”, encerra o documento nº 1526595-11.2020.8.26.0050.
Procurada, a diretoria Jurídica da Igreja Mundial informou que já iniciou uma série de ações judiciais exigindo indenização por calúnia, difamação, danos morais e materiais dos autores da matéria que gerou todo o caso, bem como dos veículos que o reproduziram.

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