Após o incidente, a mulher foi contida por fieis e levada pela Polícia Militar até a delegacia, onde prestou depoimento.
O delegado responsável, Daniel Castro, revelou ao UOL que a mulher não apresentava coerência nas suas palavras, ditas de forma desconexa.
Ela veio do Rio de Janeiro em uma caravana, especialmente para a missa do Padre Marcelo Rossi. Pessoas que a acompanhavam disseram que ela sofria de transtornos mentais.
“Ela falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele”, disse o delegado.
Ainda segundo a polícia, a mulher confirmou que sofre de transtorno de bipolaridade. Ela e o filho de 3 anos passaram a noite em uma pousada após o depoimento.
O Padre Marcelo Rossi decidiu não prestar queixa. A Canção Nova decidiu registrar, mas o caso só terá prosseguimento se a vítima, no caso o padre, representar contra a mulher. Ele tem 6 meses para fazer isso.
Apesar do susto, o Padre Marcelo Rossi não sofreu nada grave, e gravou um vídeo tranquilizando os fieis: “Maria passou na frente, pisou na cabeça da serpente, estou ótimo. Fiquem tranquilos, só [estou sentindo] umas dorzinhas, não quebrou nada”, afirmou.
Você precisa estar logado para postar um comentário Login