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Gospel

“Nação pertence a Jesus, não a Alexandre de Moraes”, diz Malafaia na Marcha para Jesus Rio

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Pastor Silas Malafaia faz declarações contundentes durante 16ª Marcha para Jesus no Rio de Janeiro - Imagem: Montagem/Portal do Trono

Na 16ª edição da Marcha para Jesus, realizada no sambódromo Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), fez um pronunciamento forte acerca do cenário político e jurídico brasileiro. O evento deste ano, promovido pelo Conselho de Ministros Evangélicos do Rio de Janeiro (Comerj), teve como tema “liberdade de expressão”, uma questão importante para muitos cristãos e conservadores no Brasil.

Durante seu discurso, Malafaia citou Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando enfaticamente: “Eu não tenho medo desse cara”. O pastor vê a situação atual como uma perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Além de defender a liberdade de expressão, o líder evangélico expressou sua preocupação com o cerceamento da liberdade religiosa no país:

“Se suprimir a liberdade de expressão é a porta para suprimir a liberdade religiosa. Como é que eu vou expressar a minha religião se a liberdade de expressão está sendo cerceada? O jogo é mais perigoso do que você pensa. Ao cercear a liberdade de expressão, podem cercear qualquer outra liberdade”, disse.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais no dia anterior ao evento, Malafaia defendeu o ex-presidente Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid, relacionados a episódios de venda de joias e adulteração de cartões de vacina.

O líder religioso ainda dirigiu críticas contundentes a Alexandre de Moraes, referindo-se a ele como “ditador da toga” e dizendo que a “nação pertence a Jesus, não a Alexandre de Moraes, não pertence a governante nenhum”.

O pastor Cláudio Duarte, presidente do Comerj e também figura influente nas redes sociais brasileiras, falou antes de Malafaia. Ele enfatizou a ideia de que “a nação pertence ao Senhor” e incentivou a multidão a reafirmar essa crença.

Além das figuras proeminentes, os fiéis presentes no evento expressaram suas preocupações.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da igreja de Malafaia, ressaltou o tema da marcha, comentando que a justiça brasileira, em particular o STF, enfrenta desafios para entender completamente o que significa a liberdade de expressão.

O evento teve início com proporções menores que a Marcha para Jesus de São Paulo, mas ainda assim conseguiu reunir uma grande quantidade de fiéis na avenida Presidente Vargas, uma das principais vias do centro do Rio. De acordo com Malafaia, apenas sua igreja levou 250 ônibus para o evento.

O nome do trio elétrico líder, “Padilhão”, chamou a atenção de alguns, sendo uma alusão irônica ao ministro Alexandre Padilha, um dos representantes do governo escalados para dialogar com o segmento religioso.

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