No último domingo (15/05), a igreja cancelou o batismo do fotógrafo João Pedro Poderoso. Em meio a celebração do batismo, o fiel teria sido chamado para uma sala reservada onde foi orientado a esperar um pouco mais para se batizar por ele ser homossexual. O homem entendeu que foi vítima de homofobia e acionou a polícia no local.
Jeter Andrade, um dos pastores da Igreja Presbiteriana Renovada, publicou um vídeo nas redes sociais para falar sobre o caso. Ele disse que a Constituição Federal (CF) garante a liberdade de crença religiosa.
“Em um dos cursos da nossa igreja chamado ´Primeiros Passos´, onde nós começamos a ensinar verdades básicas sobre a palavra de Deus. Na terceira lição, nós falamos sobre família e sexualidade, o que nós acreditamos de acordo com a palavra de Deus. Todos são muito bem-vindos à Família Renovada, mas nós não abrimos mão dos princípios e valores da palavra de Deus”, afirmou o líder religioso.
Mas, Andrade não comentou a permissão para que o João Pedro fizesse um curso de seis semanas antes do batismo e também sobre o fato do impedimento ter acontecido poucos minutos antes do ato religioso, quando ele já estava diante de toda a igreja.
De acordo com Jadson Santana, esposo do fotógrafo, a igreja sempre teve conhecimento do relacionamento de João e Jadson. Este último já frequentava a igreja há cerca de dois anos. Inclusive, participando de dois ministérios. E por isso toda essa situação causou uma revolta ainda maior no casal que agora espera por justiça.
“Eu sirvo ao Deus do amor. Eu sirvo a Jesus que ama o leproso, amou o pecador, amou todos os tipos de pessoa. E o que vocês fizeram aqui não foi uma forma de amor. Isso foi um crime. Isso precisa ser levado para frente. E eu vou expor para que outras não passem pelo que a gente passou hoje”, disse Jadson.
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