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Minas Gerais

Nikolas Ferreira recebe ameaça de morte pelo WhatsApp: “Viadinho de Deus”

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Vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PL) disse pelas redes sociais nesta terça-feira (17/05), que recebeu uma ameaça de morte de uma pessoa pelo WhatsApp.

Nikolas, que é cristão e conservador, foi o segundo vereador mais votado da história de Belo Horizonte (MG). Ele vem recebendo ataques e críticas desde o início do seu mandato em virtude de seus posicionamentos contra a esquerda, o feminismo, perseguição contra os cristãos e a ideologia de gênero.

Na manhã desta terça o parlamentar recebeu uma ameaça no WhatsApp. Por meio de uma mensagem, um usuário não identificado, cujo número era do Distrito Federal, ameaçou o vereador e pediu para que Ferreira andasse com seguranças.

A mensagem, com vários erros de ortografia e possível crime de intolerância religiosa dizia, desta forma: “Aí oh seu viadinho de Deus não fica nessa com noiz não seu c*zao q a coisa mais fácil do mundo e chegar né vc e outra anda com segurança tô até sendo de boa com vc se proteger isso não vai impedir da gente encher tua cara de bala seu verme”.

Horas depois da publicação, que aconteceu em sua conta no Instagram, a plataforma removeu o post por “discurso de ódio”, segundo o vereador. Além disso, Nikolas Ferreira recebeu uma mensagem da empresa de que, por conta deste episódio estava prestes a perder o acesso à conta com 2,1 milhões de seguidores.

Logo em seguida, Nikolas falou do episódio: “É impressionante. A gente não pode nem mais mostrar o que está acontecendo com a gente”, declarou ele. O vereador disse se apegar a fé em Deus para se proteger contra seus inimigos: “A minha luta é difícil. Não é fácil. Mas a gente sabe que Deus está no controle de todas as coisas também. [Deus] Me proteja e já estou tomando cuidado. Obrigado a todo mundo”, disse ele que está em Brasília.

PORTE DE ARMA

A respeito da ameaça de morte que recebeu, o vereador informou que já está verificando seu possível autor. além disso, voltou a dizer que, por conta de um processo de homofobia está impedido de obter seu porte de arma. O processo em questão foi uma queixa-crime registrada pela vereadora Duda Salabert (PDT) contra Nikolas que impediu o colega de Câmara Municipal de conseguir a autorização da Polícia Federal para ter legalmente o porte de armas de fogo em território brasileiro.

Na legislação, o Estatuto do Desarmamento proíbe que qualquer pessoa que responda a inquéritos policiais ou processos criminais consiga o porte.

Nikolas Ferreira havia dado entrada no processo de autorização do porte legal de armas em agosto de 2021, justamente pelas constantes ameaças que recebe.

A queixa-crime em questão se refere a um episódio na Câmara Municipal no Dia Internacional das Mulheres naquele ano. Na ocasião, a presidente do Legislativo, Nely Aquino (Podemos), convocou todas as mulheres para compor a Mesa Diretora. Em discurso, Nikolas Ferreira parabenizou as “mulheres XX”, em referência aos cromossomos XX, e destacou o fato de Duda Salabert também estar compondo a mesa.

“E, hoje, inclusive, eu vi que a Câmara chamou várias mulheres para compor a Mesa Diretora e infelizmente tinha um vereador. Eu não vou me submeter. Eu não vou ficar de joelhos perante a negação da realidade”, disse Nikolas Ferreira.

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