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ONU: Humanidade está à beira do ‘suicídio coletivo’ devido à crise climática

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Termômetro marca 42ºC na Europa. Onda de calor já matou pelo menos mil no continente - Foto: Reprodução

Nos últimos dias, jornais noticiam a forte onda de calor que atinge a Europa e os Estados Unidos, com mais de mil mortes em poucos dias, e incêndios florestais se alastrando pelos países. Diante disso, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou que a humanidade está à beira de um “suicídio coletivo”.

“Metade da humanidade está na zona de perigo, de inundações, secas, tempestades extremas e incêndios florestais. Nenhuma nação está imune. No entanto, continuamos alimentando nosso vício de combustíveis fósseis”, afirmou António a autoridades de 40 países, reunidas em Berlim para o Diálogo Climático de Petersberg.

“Nós temos uma escolha: ação coletiva ou suicídio coletivo. Está em nossas mãos”, acrescentou, afirmando que os países continuam “jogando o jogo da culpa em vez de assumir a responsabilidade por nosso futuro coletivo”.

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres – Foto: Reprodução

A declaração feita na última segunda-feira (18/07), ocorre num momento em que a Europa enfrenta ondas de calor e incêndios florestais, com termômetros acima de 40 ºC. Mas, segundo a Organização Meteorológica Mundial, o pior passou, só que ainda está longe de ficar confortável. A agência afirmou que a onda de calor na Europa atingiu o pico, mas que as temperaturas seguem acima do normal até meados da semana que vem.

O alerta da ONU de que o mundo está à beira da “morte coletiva”, deverá fazer com que os países comecem a se preocupar com a necessidade de combater o aquecimento global de forma imediata, principalmente com medidas eficazes para reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

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