O Papa Francisco fez um gesto histórico para a Igreja Católica, ao tratar os transgêneros pelo pronome correspondente ao de sua identidade, e afirmar que é preciso respeitar e amar essas pessoas, como Jesus faria.
Tudo começou quando o Papa Francisco ficou sabendo da freira Mónica Astorga Cremona, de 53 anos, conhecida na Argentina como a “Freira dos Trans”, pelo fato dela ter construído 12 apartamentos para abrigar transgêneros em situação de vulnerabilidade.
De acordo com o site católico Crux, Francisco enviou um e-mail à freira, parabenizando-a pelo trabalho com os LGBTs.
“Querida Mónica, Deus, que não foi ao seminário nem estudou teologia, te recompensará abundantemente. Eu rezo por você e suas meninas”, disse o papa.
O pontífice também afirmou na mensagem que os transgêneros são os “leprosos” dos dias de hoje, por serem rejeitados pela sociedade, demostrando que o Papa Francisco está mais sensível à pauta LGBT.
“No tempo de Jesus, os leprosos eram rejeitados dessa forma. Elas [mulheres transgêneras] são as leprosas dessa época”, acredita o papa.
Em 2016, Francisco recebeu no Vaticano um casal formado por um homem trans e uma mulher cisgênero, e explicou em entrevista posterior o que tinha entendido sobre o uso dos pronomes: “Ele se casou. Aquele que era ‘ela ’, mas agora é ‘ele’”, explicou o Papa.
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