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Pastor é acusado de abusar criança dentro de igreja e diz que foi seduzido

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu a prisão preventiva do pastor evangélico Paulo Giovani Moraes, líder da Segunda Igreja Batista em Vieira Fazenda, na Favela do Jacarezinho, no Jacaré, na Zona Norte do Rio.

Pastor teria abusado de várias crianças na igreja.
Pastor teria abusado de várias crianças na igreja.

Segundo a denúncia do MP, revelada pela Globo News, o pastor teria abusado sexualmente de crianças. Uma das vítimas, inclusive, seria um garoto adolescente que frequentava a igreja do pastor com a família.

Os abusos teriam ocorrido entre 2015 e 2018, dentro da própria igreja, e por iniciativa do pastor, que constrangia as vítimas, segundo o MP, para conseguir manter relações com elas.

A mãe do menor começou a desconfiar das mudanças de comportamento do jovem, e instalou um aplicativo no seu celular para espionar as conversas de Whatsapp do filho, momento em que descobriu as violações.

“Eu notava que ele, à noite, ficava muito no celular, demorava a dormir. Comecei a me preocupar. Diante disso, eu falei: tenho que arrumar um jeito de colocar alguma coisa no Whatsapp para ver o que ele conversa. Foi um choque muito grande porque onde eu sentia segurança foi onde foi minha decepção”, desabafou a mãe.

À polícia, o pastor Paulo Giovani disse que foi “seduzido” pela criança, afirmou que se considera “ex-homossexual”, e admitiu que trocou carícias com o jovem em algumas ocasiões.

Esta não foi a primeira vez, no entanto. Em 2010 o pastor já havia sido preso em flagrante na 14ª DP (Leblon), após ser acusado de molestar um adolescente, mas a justiça o absolveu.

Nessa nova denúncia, o pastor foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de 1) estupro de vulnerável, 2) estupro comum qualificado – quando a vítima é menor de 18 anos – e por 3) produção de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. A pena desses crimes somada chega a 301 anos de prisão.

Procurado pela Globo News, o pastor disse que preferia não comentar: “Não vou comentar, não”. A defesa técnica dele não foi localizada.

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