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Pastor que chamou Coronavírus de ‘histeria coletiva’ morre de Covid-19

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Um pastor evangélico que classificou as preocupações com a pandemia do novo Coronavírus como “histeria coletiva” morreu na última quarta-feira (25), vítima da Covid-19, causada pelo vírus.

Segundo noticiou a rede americana ABC, o pastor Landon Spradlin, de 66 anos, que morava no estado da Virgínia, acreditava que a Covid-19 não era tão perigosa quanto está sendo noticiada pela mídia e que os veículos usavam a doença para atacar o presidente Donald Trump.

O pastor começou a se sentir mal no último dia 17, quando foi levado para o hospital Atrium Cabarrus, em Concord. Nos primeiros exames, os médicos diagnosticaram que Landon estava com pneumonia nos dois pulmões.

Após isso, um exame feito para a Covid-19 deu positivo, e o quadro dele só piorou: foi sedado e precisou ser submetido à hemodiálise, por insuficiência renal.

Antes de adoecer, o pastor compartilhou em suas redes sociais números que contestavam a preocupação dos americanos com a pandemia, comparando dados distorcidos do novo Coronavírus com o surto de H1N1 ocorrido anos atrás. Por conter informações falsas, o Facebook censurou a publicação.

Na imagem compartilhada por ele, há o seguinte texto:

“Presidente: Donald Trump. Covid-19/coronavírus. Casos nos EUA: 1329 Mortes nos EUA: 38. Nível de pânico: histeria em massa.” E, em seguida, vem uma comparação com o governo de Barack Obama. “Presidente: Obama. Vírus H1N1. Casos nos EUA: 60,8 milhões Mortes nos EUA: 12469. Nível de pânico: Totalmente frio.”, diz.

Por fim, a publicação do pastor questiona: “Todos vocês veem como a mídia pode manipular suas vidas?”

Os EUA tornaram-se hoje (27) o novo epicentro da pandemia do Coronavírus, com 97.000 pessoas infectadas até o momento, segundo a Universidade John Hopkings, que monitora em tempo real o surto da doença.

Aqui no Brasil, até às 16h00 desta sexta-feira (27), as secretarias estaduais de saúde já anunciaram a confirmação de 3.090 pessoas infectadas em todos os estados e no DF, com 77 mortes em todas as regiões do país. Os números tendem a crescer em ritmo mais acelerado nos próximos 30 dias, segundo o Ministério da Saúde. As recomendações das autoridades sanitárias do Brasil e do mundo são para que as pessoas fiquem em casa, evitem aglomerações, higienizem bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel (70%), e procurem atendimento médico apenas se apresentarem falta de ar.

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