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Pastor defende abraço de Dráuzio Varella em detenta Suzy: ‘Ateu mais cristão que nós’

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O pastor Hermes Carvalho Fernandes, líder da igreja Reina Brasil, fez uma série de comentários em suas redes sociais defendendo a postura do Dr. Dráuzio Varella, que abraçou a trans Suzy Oliveira durante reportagem do Fantástico exibida no domingo, dia 01.

Na ocasião, Suzy relatou ao médico que não recebia visitas há pelo menos 8 anos, e acabou sendo consolada por ele. Posteriormente, descobriu-se que a detenta foi condenada por ter abusado e matado uma criança de apenas 9 anos de idade, sendo ré confessa do crime.

Uma onda de protestos se iniciou nas redes sociais, criticando a postura do Dr. Dráuzio Varella, e cobrando a TV Globo por não ter noticiado na reportagem exibida o motivo pelo qual Suzy Oliveira estava presa.

Para o pastor Hermes Fernandes, no entanto, a atitude do médico, que é ateu, foi genuinamente cristã, independentemente do crime que tenha sido cometido pela detenta.

“Estou certo de que Jesus abraçaria o ladrão crucificado ao Seu lado se seus braços não estivessem imobilizados pelos cravos que perfuraram suas mãos. Um simples gesto de amor e misericórdia para com um criminoso condenado não significa deixar de se solidarizar com a dor de suas vítimas…”, publicou.

Compartilhando a nota de esclarecimento emitida pelo Dr. Dráuzio Varella e subscrita pelo Fantástico na edição de ontem (08), o pastor ainda comparou os atos de quem está criticando o abraço dado na detenta, com os fariseus que se indignaram com Jesus Cristo por Ele ter acolhido uma prostituta.

“Você se recusaria a abraçar uma trans por saber de sua vida pregressa de crimes? Será que temos o direito de condenar um médico ateu por ser mais cristão do que nós? Será que não estamos agindo exatamente como fez o fariseu que questionou Jesus por receber a oferta de uma prostituta?

“Quando o fariseu viu isso, pensou assim: Se este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que está beijando e tocando nele e a vida de pecado que ela leva” (Lucas 7: 39).”

Sobre o caso, o Dr. Dráuzio Varella e o Fantástico deram a seguinte declaração:

“Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz.”

Dr. Dráuzio Varella.

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