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Pastor é investigado por abuso de fiéis alegando “incorporação de anjo”

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1º Distrito Policial de Anápolis - Foto: Reprodução/Google Maps

Em Anápolis, Goiás, um pastor está sendo investigado pela Polícia Civil por supostamente abusar de fiéis sob o pretexto de “incorporar um anjo”. Duas vítimas trouxeram à tona a acusação, informando que o líder religioso as teria ameaçado com consequências se recusassem seus pedidos. As informações foram divulgadas pelo G1.

Uma das vítimas, frequentadora da igreja dirigida pelo pastor durante oito anos, relatou que foi abordada pela primeira vez pelo pastor no ano passado. Ela disse que o líder da igreja pediu fotos íntimas sob o argumento de que eram necessárias para uma “campanha” que traria sucesso em sua vida. A vítima, pressionada, enviou as imagens solicitadas.

Em um evento subsequente, após um culto de libertação, o pastor teria declarado que um “anjo” havia incorporado nele. Com isso, fez novos pedidos “íntimos”, ameaçando a vítima de ser “amaldiçoada” caso ela revelasse os acontecimentos. Estes supostos abusos ocorreram no “quarto de oração” da igreja e também em uma residência. Perturbadoramente, os relatos sugerem que a esposa do pastor estava presente e até mesmo instigou a vítima a não recusar os avanços de seu marido.

Em outro incidente, a mesma vítima foi abusada novamente sob a mesma alegação da “incorporação do anjo”. Em duas ocasiões distintas, o pastor teria abusado dela, uma delas incluindo a perda de sua virgindade na presença da esposa do líder religioso.

Após estes incidentes, o pastor teria manifestado sentimentos pela vítima e a contatou com pedidos explícitos. Posteriormente, após a recusa da vítima em continuar com os pedidos, o pastor teria compartilhado as fotos íntimas dela com outros membros da congregação.

Em um relato separado, outra mulher que frequentou a igreja por cinco anos descreveu um incidente similar. Ela foi chamada pelo pastor para uma “campanha espiritual” e durante esse encontro, foi abusada sob a mesma alegação da presença de um “anjo”. A vítima tentou resistir, mas foi coagida a não revelar o ocorrido, sob o argumento de que as pessoas não compreenderiam a situação.

Ambas as vítimas buscaram medidas protetivas judiciais contra o pastor. No entanto, seus pedidos foram negados por um juiz, que argumentou que os crimes não ocorreram no contexto doméstico e que não havia vínculo prévio entre as vítimas e o acusado.

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