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Política

Pastor Sargento Isidório nega apoio ao casamento gay: “Casamento só de homem e mulher”

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Deputado Isidório esclarece posição sobre casamento gay após denúncia de transfobia - Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (27/09), o Deputado Federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) esclareceu sua posição referente ao casamento homossexual e direitos civis de indivíduos LGBTQIA+ em meio a um cenário polêmico, onde foi denunciado por transfobia na semana anterior.

A denúncia pode resultar em uma indenização de R$ 3 milhões por danos morais coletivos se o deputado for condenado.

Diversos portais noticiaram que o parlamentar anunciou sua posição contrária ao projeto de lei que visa proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A reviravolta teria ocorrido uma semana após o parlamentar manifestar apoio ao texto do projeto de lei durante a discussão na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.

Em uma nova declaração, Isidório reforçou seu apoio aos direitos civis da população gay, mas manteve sua resistência ao casamento religioso entre pessoas do mesmo sexo.

“Não foi votado o projeto de casamento gay. O que defendeu foi tornar a lei que sacerdotes, padres, pastores e líderes religiosos com nossas igrejas e templos não sejam invadidos e obrigados a celebrar qualquer cerimônia envolvendo o público gay. Não abro mão da minha fé. Droga, aborto e essa pauta não tem o meu apoio. Entendi que os gays que moram juntos pagam imposto, são cidadãos, precisam de seus direitos civis e sociais. Casamento só de homem mais mulher igual a filho. Diz a Bíblia e a constituição. A paz do senhor Jesus. Deus abençoe”, disse ele.

O parlamentar enfatizou que, apesar de sua postura religiosa, reconhece a necessidade de garantir direitos civis e sociais para todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual.

Na sessão anterior, ele já havia apresentado um projeto para legalizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo, propondo também a proteção a líderes religiosos para não serem obrigados a realizar casamentos religiosos homossexuais contra suas crenças.

Esta nova declaração vem na sequência de uma mudança de postura inicial, onde o deputado havia manifestado apoio ao texto que visava proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Assista:

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