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Porteiro sobrevive após ser atravessado por barra de ferro e agradece a Deus

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O porteiro Jeferson Rosendo, de 31 anos, que dirigia no sentido Praia do Canto, em Vitória (ES), e acabou sofrendo uma colisão com a barra de proteção da Ponte de Camburi na manhã de sábado (23), deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgência Emergência (HEUE) nesta segunda-feira (25). As informações são do Guiame.

Em conversa com a reportagem de A Gazeta, o morador da Serra comemorou o milagre de estar vivo: “Nasci de novo”.

Com o impacto da batida, uma das barras de ferro da estrutura da ponte se soltou e atravessou o corpo do porteiro. Pai de duas filhas, de 10 e 11 anos, Jeferson sobreviveu ao acidente e afirma estar bem.

“Graças a Deus passei pela cirurgia, foi tudo certo e meus exames estão bons. Minha glicemia e pressão estão corretas, meus batimentos cardíacos estão bem. Estou respirando bem, sem aparelho desde que cheguei e hoje deixei a UTI”, contou.

Jeferson também disse que deve a vitória a Deus. “Levei uns trezentos pontos nas costas, mas com livramento de Deus isso não foi nada. Logo, logo, estou aí de novo. Só quebrou a escápula, não atingiu o órgão nenhum, nenhuma artéria. Estou em recuperação e amanhã devo ir para enfermaria e vou poder receber visitas. A dor não é nada perto do livramento que eu vivi. Estou muito feliz mesmo”, disse.

Um dos aspectos mais impressionantes do grave acidente foi que Jeferson acompanhou cada detalhe sem perder a calma em momento algum. Ele contou que tinha acabado de comprar pão em uma padaria e que estava a caminho do trabalho quando tudo aconteceu.

“Assim que eu subi a ponte, ali tem um ressalto de concreto. Passei por ali, virei um pouco volante, não estava correndo, não estava com pressa, até porque eu não estava atrasado, mas comecei a rodar. Pensei que só Deus poderia me salvar, não tinha outra coisa pensar. Bati no meio fio e fui em direção a ele. Então senti a barra de ferro passando por mim e pedi a Deus para que ela não atingisse um órgão. Me apalpei para ver se estava tudo bem. Quando vi que a barra de ferro havia passado pelo meu braço, fiquei mais sossegado”, contou.

Jeferson foi o primeiro acionar o Samu. “O pessoal de fora estava mais nervoso que eu. Liguei para o Samu, mas não conseguiram ouvir direito, então mais gente ligou. Antes de eu abrir a porta do carro, um senhor bateu no vidro e falou para eu ficar calmo, mas eu já estava. Pedi a ele para pegar meu telefone e falar com a moça do Samu. Foi só esperar o resgate. Eu sentia dor, mas a felicidade de estar vivo era maior”, explicou o porteiro.

Logo ao chegar ao hospital, Jeferson Rosendo foi encaminhado para sala de cirurgia. Segundo ele, a barra que atravessou o corpo dele tinha o diâmetro semelhante à parte interna de um rolo de papel higiênico. Questionado sobre o procedimento cirúrgico, ele disse que não lembra de nada: “Eu apaguei”.

“A equipe do hospital é muito prestativa, faz as coisas com calma. Eles logo estudaram meu caso e analisaram como seria feita a cirurgia, que foi bem sucedida, não tive problemas nem durante, nem depois. Ainda não sei quando vou ter alta, mas já estou em observação na enfermaria e estou muito feliz. Meus amigos estão aqui, assim como meus familiares. Só tenho a agradecer. Deus esteve comigo o tempo todo, eu não tenho dúvida disso. E vai continuar assim”, finalizou o sobrevivente.

O acidente aconteceu por volta das 7h do último sábado (23). Segundo a Guarda Municipal De Vitória, o motorista colidiu com a barra de proteção da Ponte de Camburi, em Vitória, no sentido Praia do Canto. Com o impacto da batida, uma das barras de ferro da ponte se soltou e atravessou o corpo do motorista.

De acordo com Bruno Xavier, chefe de Trânsito da Capital, o motorista perdeu o controle e colidiu com a mureta. A vítima foi atendida pelo Samu.

O Corpo De Bombeiros atendeu à ocorrência. De acordo com informações da TV Gazeta, o resgate durou cerca de 40 minutos e foi complicado. Uma dessas barras entrou no ombro direito e saiu no braço. Ele foi retirado do carro, colocado na ambulância e depois levado, estável, para o Hospital Estadual de Urgência Emergência (HEUE).

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