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Prefeito acusa pastor de pedir 1 kg de ouro para liberar dinheiro do MEC

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Ministro da Educação, Milton Ribeiro, o prefeito do município de Luis Domingues (MA) e o pastor Arilton Moura (ao fundo) - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O prefeito de Luís Domingues, no interior do Maranhão, afirmou em entrevista gravada para o Estadão, que o pastor Arilton Moura teria pedido R$ 15 mil antecipados para dar andamento às demandas da prefeitura junto ao Ministério da Educação (MEC) e mais um quilo de ouro.

É mais um desdobramento da polêmica envolvendo o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, após ter um áudio vazado em que ele diz priorizar a liberação de verbas para prefeituras cujos pedidos foram negociados por dois pastores, o Arilton Moura e Gilmar Silva dos Santos, pastor da Igreja Ministério Cristo para Todos, em Goiânia (GO). Além disso, ele é presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

Segundo o prefeito do município de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), o pastor pediu um quilo de ouro, além do pagamento em dinheiro. “Ele [Moura] disse que tinha que ver a nossa demanda, de R$ 10 milhões ou mais, tinha que dar R$ 15 mil para ele só protocolar [o pedido no MEC]. E, na hora que o dinheiro já estivesse empenhado, era para dar um tanto, um ‘x’. Para mim, como a minha região era área de mineração, ele pediu 1 quilo de ouro”, afirmou Braga ao Estadão.

Segundo o prefeito, a conversa com Arilton teria ocorrido em abril do ano passado, durante um almoço no restaurante Tia Zélia, em Brasília, após uma reunião com o ministro.

Na segunda-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou um áudio de uma reunião na qual Milton Ribeiro afirma que houve um “pedido especial” de Bolsonaro para atender aos pleitos do pastor Gilmar Santos.

Ele e Arilton Moura, que não têm ligação com a administração pública, são apontados como articuladores de uma espécie de gabinete paralelo do ministro, ao intermediar reuniões entre prefeituras e a pasta para liberação de recursos, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”.

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