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Prefeitos decidem fechar litoral de SP no ano novo: ‘Praias bloqueadas’

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Os nove prefeitos da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, anunciaram nesta quarta-feira (23) que irão manter a região na fase amarela do Plano São Paulo, o plano estadual para contenção do coronavírus. A decisão vai contra anúncio do governo estadual, que é mais restritivo. Os prefeitos também anunciaram que as praias serão fechadas nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro e que aguardam um apoio do Governo de SP para implantar as novas medidas de restrição na região.

Os prefeitos atuais e os eleitos das nove cidades da Baixada Santista se reuniram na manhã desta quarta-feira e definiram novas ações para a região.

De acordo com Paulo Alexandre Barbosa, prefeito de Santos e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), as cidades da Baixada Santista irão seguir as determinações da fase amarela do Plano São Paulo, permitindo a abertura do comércio com restrições de horários e lotação máxima de pessoas permitida (veja as regras abaixo)

Segundo Paulo Alexandre, as medidas do governo estadual foram anunciadas em cima da hora e não houve tempo de planejamento. “Seria impossível de se praticar no período e no tempo que as medidas foram anunciadas. E, a capacidade de fiscalização e mobilização de estrutura dos municípios, que são responsáveis por fazer valer essas medidas, também ficam comprometidas com o período de tempo muito curto”, justificou.

O Condesb também definiu que as praias da região da Baixada Santista serão bloqueadas nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Segundo Barbosa, neste dias há maior maior quantidade de pessoas na orla, tanto durante o dia como na virada do ano.

“Objetivo é evitar a vinda das pessoas, porque as pessoas vem com o objetivo de passar o Réveillon na praia e isso não será possível”, disse o prefeito de Santos.

Barreiras sanitárias nos municípios já são implantadas nos fins de semana em Santos e Guarujá para proibir o acesso de vans e ônibus de turismo de um dia. O objetivo é evitar que o turista venha passar o dia na praia.

Mas, os prefeitos também querem que as barreiras também sejam implantadas nas rodovias, sob responsibilidade do Estado. Eles também pleiteiam o cancelamento da Operação Descida, no Sistema Anchieta-Imigrantes.

“Entendemos que isso é um estímulo à vinda de turistas para a Baixada. A Artesp precisa se posicionar diante da Ecovias para impedir que essas operações sejam montadas e, consequentemente, isso possa gerar um estímulo à vinda de pessoas para a Baixada”, explicou Paulo Alexandre.

Para implantar as barreiras sanitárias e o bloqueio das praias, os prefeitos dependem do apoio do Estado, com efetivo da Polícia Rodoviária e Polícia Militar. Por isso, o Condesb irá enviar uma soliticação para conseguir colocar em prática as medidas na região.

“Os municípios não têm condições com a estrutura de Guarda Municipal, de implementar medidas como essas que são necessárias para preservar a segurança sanitária e a saúde das pessoas, que é o nosso objetivo”.

(As informações são do G1)

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