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Presos pela PF: Quem é a cantora gospel Fernanda Ôliver e o Pastor Dirlei Paiz?

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Pastor Dirlei Paiz e cantora gospel Fernanda Oliver foram presos pela PF nesta quinta (17) - Foto: Reprodução/Facebook

Em meio às manchetes recentes sobre a 14ª fase da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal, dois nomes têm chamado a atenção da comunidade evangélica: a cantora gospel Fernanda Ôliver e o pastor Dirlei Paiz. Ambos foram presos acusados de convocar atos antidemocráticos, mas quem são eles e qual sua relevância no cenário nacional?

FERNANDA ÔLIVER: A “MUSA’ DAS MANIFESTAÇÕES

Nascida em Tocantins, mas residente em Goiânia (GO), Fernanda Ôliver não é apenas uma cantora gospel. Ela emergiu como uma das principais vozes das manifestações que tomaram conta de Brasília. Conhecida por sua participação ativa, Fernanda se tornou a “musa” desses eventos, principalmente por conta do “hino das manifestações”, uma de suas gravações que repercutiu intensamente.

Sua presença digital também era notável. Com mais de 134 mil seguidores nas redes sociais, Fernanda não apenas cantava, mas também transmitia em tempo real trechos das invasões ao Congresso Nacional através de lives no Instagram, segundo a PF. Entretanto, com a ação intensificada das forças de segurança, a cantora optou por desativar seu perfil na plataforma.

PASTOR DIRLEI PAIZ: UMA LIDERANÇA EM SANTA CATARINA

Dirlei Paiz é mais do que apenas um pastor evangélico em Blumenau, Santa Catarina. Ele se destacou por usar suas plataformas digitais, especialmente Instagram e Facebook, para promover e incentivar ativamente os atos de 8 de janeiro, segundo a PF. Além disso, seu envolvimento na organização de caravanas rumo a Brasília, disfarçadas sob o codinome de “Viagem para Praia”, evidencia sua atuação estratégica, informou a corporação.

Sua trajetória política também merece destaque. Em 2020, Paiz tentou a sorte nas urnas como suplente de vereador pelo partido Patriota, angariando 522 votos. Suas postagens nas redes sociais não apenas refletem seu apoio fervoroso ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também críticas ao presidente Lula e ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

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