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Política

Propaganda eleitoral do PT que chama Bolsonaro de “pai da mentira” não ofende a honra, diz TSE

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Na quinta-feira (20) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, ministro Alexandre de Moraes, negou um pedido da campanha de Jair Bolsonaro (PL) para que fosse removido um trecho da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que o petista chega a atribuir ao atual presidente o termo de “pai da mentira”.

Moraes justificou que colocar o carimbo de “mentira” em frases ditas pelo próprio Bolsonaro é “estratégia que visa a criticar e desqualificar os posicionamentos externados pelo Representante, mas não representa nenhuma ofensa à honra do candidato, revelando-se plenamente compatível com a dialética do debate político, inerente ao ambiente da disputa eleitoral”.

O vídeo do PT resgata falas de Bolsonaro e põe em cada uma um destaque de “mentira”, como quando Bolsonaro falou que “não existe fome no Brasil”, “COVID-19 é uma gripezinha” e a “economia está bombando”.

A defesa de Bolsonaro argumentou que tais vídeos ofendem a honra do presidente:

“A ofensa se utiliza da fé do candidato Jair Messias Bolsonaro, uma vez que tal expressão foi traduzida e transliterada do grego para a língua portuguesa e criou na cultura ocidental um clichê que condensa todos os desvalores expressos no capítulo 8 do Evangelho de João: a tentativa de apedrejamento da mulher adúltera.”

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