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Política

Pros volta a retirar candidatura de Pablo Marçal; coach vai recorrer

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Coach gospel Pablo Marçal deve ficar de fora da disputa à Presidência da República - Foto: Divulgação

A nova direção do Pros definiu pela retirada da candidatura presidencial do coach gospel Pablo Marçal. A formalização ocorreu em Brasília, na sexta-feira (05/08), último dia para os partidos realizarem as convenções partidárias que definem os nomes para a disputa de 2022.

A direção decidiu revogar a candidatura de Marçal da presidência e da vice dele, Fátima Pérola Negra. Em nota, a ala do partido que defende a candidatura dele questiona a decisão e afirma que a convenção realizada no dia 05 de agosto foi irregular por diversos fatores, “inclusive por não atender sequer às normas do próprio estatuto partidário”.

A decisão foi tomada de forma unânime pelos 29 membros do partido presentes à reunião. A ata aprovou as seguintes deliberações:

  1. revogação do lançamento do filiado Pablo Henrique Costa Marçal para o cargo de presidente da República;
  2. a revogação do lançamento da filiada Fátima Aparecida Santos de Souza (Pérola Negra) para o cargo de Vice-Presidente da República;
  3. a revogação da indicação dos advogados Andreive Ribeiro de Sousa e Tássio Renan Souza Botelho como representantes do Partido junto ao Tribunal Superior Eleitoral”.

Nesta terça-feira (09/08) o nome de Marçal ainda permanecia entre os pedidos de candidaturas registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sem Marçal na disputa, a nova executiva do Pros pretende declarar apoio a Lula (PT) já no primeiro turno da eleição à Presidência da República. Conforme registrou o Portal do Trono na última semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu devolver o comando do PROS ao perito aposentado da Polícia Civil Marcus Holanda, sendo eleito para o cargo em julho de 2022, mantendo Marçal como pré-candidato.

Mas, a Justiça voltou a determinar que a ala liderada por Eurípedes Júnior retomasse ao comando — ele estava afastado acusado de desvio de recursos. O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski recolocou Eurípedes à frente da sigla.

Pablo Marçal disse que pretende recorrer da retirada de sua candidatura, movimento que define como um golpe. “Minha candidatura é um ato jurídico perfeito, dentro do prazo hábil. Tem que ter um prazo para divulgação o que está rolando agora é um golpe, estão fazendo uma reunião de maneira escusa”, afirmou.

Além de constar o nome de Marçal na disputa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o patrimônio do coach. Pablo Marçal tem patrimônio declarado de R$ 16,9 milhões, seguido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com R$ 7,4 milhões. Simone Tebet (MDB) é a última entre os milionários, com R$ 2,3 milhões. Felipe D’Ávila, do Novo, lidera, até o momento, possui seis empresas e capital total de R$ 24,6 milhões.

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