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Refém israelense libertada pelo Hamas relata experiência angustiante: “Passei por um inferno”

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Ela estava em um hospital em Tel Aviv quando se dirigiu a jornalistas, descrevendo os momentos aterrorizantes em cativeiro. Lifshitz revelou que foi agredida quando foi capturada e colocada na garupa de uma moto em sua comunidade, o kibutz Be’eri, no sul de Israel, que ela ajudou a fundar e que foi invadido pelo grupo terrorista durante os ataques do Hamas em 7 de outubro. Ela descreveu sua experiência como um verdadeiro inferno.

“Andamos quilômetros dentro dos túneis”, disse Lifshitz, referindo-se ao local onde foi mantida refém, um emaranhado de túneis controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza. Ela passou 15 dias lá, enfrentando situações de violência inicial, mas depois recebendo tratamento médico. Após a violência inicial, Lifshitz relatou que tanto os reféns quanto os sequestradores eram alimentados com queijo e pepino quase todos os dias.

A ativista pela paz costumava ajudar palestinos doentes em Gaza a receber tratamentos em hospitais israelenses, encontrando com eles na fronteira e levando-os aos hospitais. Essa nobre ação humanitária a levou ao cativeiro, juntamente com seu marido, Oded, de 83 anos, que também foi sequestrado e permanece sob o domínio do Hamas. Yocheved Lifshitz afirmou que seu marido estava bem até sua própria libertação e expressou o desejo de que todos os reféns sejam libertados.

Esta é a segunda libertação de reféns pelo Hamas, resultado de negociações mediadas pelo Catar e pelo Egito. As primeiras foram duas cidadãs dos Estados Unidos, mãe e filha, libertadas na sexta-feira (20/10).

Mais de 200 pessoas foram sequestradas pelos terroristas durante o ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, que também resultou na morte de 1.402 pessoas em solo israelense. A maioria dos reféns é israelense, mas também inclui cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil, embora o Itamaraty tenha afirmado não ter recebido comunicação sobre brasileiros entre os sequestrados.

Ao libertar as duas idosas, o porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, afirmou que Israel recusou uma oferta do grupo terrorista na sexta-feira (20/10) para liberá-las em troca de exigências. Mesmo assim, os terroristas decidiram libertá-las “por razões humanitárias urgentes”.

Os Estados Unidos pediram cautela a Israel em relação a uma possível invasão da Faixa de Gaza e o presidente Joe Biden enfatizou a importância de libertar os reféns como um passo prévio para qualquer discussão sobre um cessar-fogo.

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