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Regis Danese se pronuncia sobre polêmico processo envolvendo nomes da música gospel

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Regis Danese se pronuncia sobre polêmica de direitos autorais na música gospel "Faz um milagre em mim" - Foto: Reprodução/Facebook

O cantor gospel Regis Danese, um dos artistas envolvidos no processo de direitos autorais que tem causado polêmica no universo da música gospel, se pronunciou sobre o caso exclusivamente para a coluna da jornalista Fábia Oliveira.

Após os recentes desdobramentos do processo terem sido noticiados, Danese entrou em contato para apresentar sua defesa.

De acordo com o comunicado emitido pelo advogado Rômulo Macedo, representante de Regis Danese, o cantor destacou que não é a primeira vez que alguém reivindica a autoria da música “Faz um milagre em mim”, conhecida na voz do artista.

Ele descreveu o processo como uma “aventura jurídica” e alegou que a autora da ação não é a única a buscar o reconhecimento como autora da canção.

“Trata-se apenas de uma aventura jurídica de mais um que alega ser autor da música ‘Faz um milagre em mim’. A autora [da ação] não é a primeira a interpor ação judicial perseguindo a autoria da referida canção. Certamente, pelo sucesso que a música alcançou, despertou a cobiça em muitos corações”, afirmou Danese.

O cantor também destacou a complexidade do caso, que envolve diversos artistas consagrados e suas canções de sucesso. Ele expressou confiança de que a Justiça irá declarar a improcedência total da pretensão da ação movida pela compositora Matilde Moreira de Oliveira.

“Ação especificamente possui um elemento de trama inimaginável para uma mente completamente sã pois envolve vários artistas consagrados e sempre perseguindo apenas canções também consagradas. Certamente ao final a Justiça será feita com improcedência total da pretensão”, completou Danese em seu pronunciamento.

No processo movido por Matilde Moreira de Oliveira, a compositora acusa o Missionário RR Soares de ter vendido suas canções para outros artistas do meio gospel.

Ela alega que um caderno contendo mais de 100 letras de sua autoria foi furtado de sua residência, onde trabalhava com outras duas senhoras fiéis à igreja do missionário. Posteriormente, Matilde afirmou ter ouvido suas músicas sendo gravadas pelos artistas mencionados anteriormente.

Segundo a compositora, ao questionar RR Soares sobre a origem do caderno, ele teria respondido que ela estava “louca” e a expulsou da Igreja Internacional da Graça, onde era membra.

Por sua vez, o Missionário RR Soares negou qualquer envolvimento nos fatos alegados por Matilde, alegando a ausência de provas que o associem ao suposto dano sofrido pela autora.

O pastor da Igreja Batista da Lagoinha, André Valadão também se defendeu das acusações, afirmando não conhecer Matilde e alegando falta de sustentação factual em suas alegações.

Valadão contestou a necessidade de seu envolvimento no debate judicial, destacando que Matilde baseou suas afirmações em suposições e apresentou informações incompletas. O cantor gospel afirmou não ter praticado qualquer ato ilícito e argumentou que a autora precisa comprovar adequadamente sua autoria em litígios de direitos autorais.

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