Teólogo afirma que Jesus sofreu abuso sexual antes de ser crucificado

Um professor de Teologia e Questões Públicas da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, afirmou que Jesus Cristo foi abusado sexualmente antes de ser crucificado. A teoria foi promovida no Brasil pela Folha de São Paulo neste final de semana.

O anglicano David Tombs, de 57 anos, defende que os relatos de nudez de Jesus Cristo na bíblia, durante a crucificação, apontam que ele foi abusado sexualmente.

Para fundamentar sua tese, o teólogo relacionou os maus-tratos sofridos por Jesus Cristo com as práticas de ditaduras latino-americanas, estudando a dimensão sexual da tortura. Segundo ele, o momento em que Jesus Cristo foi despido e teve suas vestes sorteadas [descrita no livro de Marcos, por exemplo], seria suficiente para apontar que Cristo sofreu abuso sexual, pois teve sua nudez supostamente exposta, foi espancado e humilhado enquanto nu.

De acordo com Tombs, embora haja uma resistência em entender a nudez sem consentimento como um abuso sexual, o que Jesus passou foi uma violência. “Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual”, afirmou à Folha.

Esse mesmo professor publicou em 1999 seu primeiro artigo sobre o tema, intitulado “Crucificação, terrorismo de Estado e abuso sexual”.

Nas redes sociais, cristãos criticaram o teólogo pelas declarações. Muitos disseram se tratar de um claro ataque contra o Cristianismo. Uma das pessoas a se manifestar foi a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A espos de Bolsonaro repostou um print da reportagem e criticou a opinião do teólogo David Tombs. Michelle chamou a fala de Tombs de “insanidade”, “cristofobia” e “falta de escrúpulos”, além de classificar como uma “zombaria”.

“Insanidade, cristofobia e falta de escrúpulos. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá”, disse a primeira-dama do Brasil.

Insanidade, cristofobia e falta de escrúpulos.

Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá.

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— Michelle Bolsonaro (@MiBolsonaro) April 11, 2022

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