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Gospel

Travesti se recusa a prestar depoimento sobre alegações contra o pastor André Valadão

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Travesti que expôs André Valadão se nega a prestar depoimento - Foto: Reprodução

No contexto de uma polêmica recente, a travesti Talita Oliveira, que levantou acusações contra o pastor André Valadão, se recusou a prestar depoimento para esclarecer as alegações. Segundo a jornalista Fábia Oliveira, a travesti foi notificada pelo escrivão da polícia para um depoimento marcado para o último dia 25, mas decidiu não se apresentar às autoridades.

Ainda segundo a jornalista, ao ser notificada, Talita enviou um áudio contendo novas declarações difamatórias. A polícia, agora com evidências suficientes, busca encerrar o inquérito, tendo já liberado um número inicial de processo.

O próximo passo inclui a solicitação da quebra dos dados de Talita e um pedido de cooperação internacional, visto que a ré se encontra em Dijon, na França.

As acusações ganharam luz quando, em um vídeo publicado nas redes sociais, a travesti afirmou ter sido contratada por André Valadão para serviços sexuais cerca de 10 anos atrás. Segundo ela, em entrevista à IstoÉ Gente, o primeiro encontro ocorreu em São Paulo e o segundo em Porto Alegre.

Na ocasião, Talita revelou: “Não me lembro o dia exatamente [do meu primeiro contato com o pastor], acho que faz entre 10 a 12 anos. A primeira vez ele me pegou em uma rua na Avenida Indianápolis, em São Paulo, não muito longe do banco do Bradesco. A segunda foi em Porto Alegre. Ele cantava em um grupo gospel na época”.

Após as acusações, Valadão registrou uma queixa-crime na Europa em 1º de setembro, sendo representado pela advogada Vanessa Souza. Souza, por sua vez, relatou que a denúncia foi aceita pelo Ministério Público na Europa e pela Europol, agência responsável por investigar crimes na internet.

“Estou em Dijon, na França. Fizemos a representação na promotoria local, entregando os documentos contra ela. Em São Paulo, o delegado já mandou instaurar o inquérito policial, abrindo um processo penal e com essa providência, viajei para Europa para acionar a promotoria local”, declarou a advogada.

A iniciativa de recorrer à justiça europeia, segundo Vanessa, visa a evitar uma percepção equivocada de que cidadãos brasileiros residentes no exterior estariam imunes às consequências legais.

“Estamos determinados a buscar uma reparação justa e necessária perante essas vergonhosas e infames alegações”, afirmou Souza. “Não descansaremos até que a verdade prevaleça e essa pessoa enfrente as consequências adequadas por seus atos”, complementou.

A polêmica começou quando Valadão foi acusado de promover um discurso de ódio contra a comunidade LGBTQIAP+. As alegações de Oliveira surgiram como resposta, prometendo, nas palavras dela, “tirar as máscaras” de Valadão.

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