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Será mesmo que a TV Globo está perseguindo Marcelo Crivella?

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Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro.[/caption] Dentre os destaques, a Globo tem noticiado em seus principais telejornais, assim como em seu portal na internet, algumas ações que podem ser vistas como falhas éticas e/ou morais de Marcelo Crivella. Sua mãe, por exemplo, teria furado a fila de atendimento do SUS por duas vezes, sendo atendida antes que as outras pessoas, numa fila que beira os 200 mil pacientes, que esperam com bastante paciência uma vaga no sistema de saúde do Rio. O flagra foi feito pela Band News, e a Globo noticiou. Crivella nega que sua mãe tenha sido beneficiada. Outro ponto foi a questão da crise de segurança e de urbanismo em decorrência dos alagamentos ocasionados pelas chuvas. Nessas ocasiões, o prefeito foi criticado por estar em viagem na Europa, enquanto a cidade sucumbia ao caos. Ele disse que a viagem era para tratar de assuntos do Rio, a prefeitura disse depois que a viagem era particular, e uma discussão se instalou. A Globo noticiou. Ainda sobre a questão das catástrofes climáticas, cerca de 1 dia após o Rio de Janeiro ser atormentado com uma forte enxurrada que deixou a maioria dos bairros alagados, Marcelo Crivella fez uma piada da situação, e disse que “Lá em São Paulo também tem enchente. Vão até lançar um programa novo: o Balsa Família!”. Parece brincadeira, mas para as famílias que perderam seus bens e parentes, já que houveram mortes nos temporais, a frase não soa de forma cômica, mas trágica. Será que o problema é, de fato, a TV Globo? É certo que há uma antiga rixa entre a emissora e os evangélicos, que veem nas atitudes da empresa um comportamento que atenta contra os valores religiosos cristãos. Mas acho que caberia aqui o ditado de Jesus: “Dai a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus”. Ao invés de transferir culpa pelos erros à uma ideia de “perseguição”, seria mais honroso ao prefeito do Rio de Janeiro assumir os erros de sua administração, e humildemente propor mudanças reais, de projetos e atitudes. Antes de viajar para a Europa, Marcelo Crivella percorreu becos e ruas do morro Camarista Méier, que fica no complexo de favelas do Lins, zona norte do Rio. Ao andar pelas valetas, foi abordado por uma moradora, que gritava: “Irmão, cadê a creche? Estou com pena da minha filha. Cadê a segurança? Cadê? Nós confiamos no senhor, porque o senhor é um homem de Deus e um homem de Deus não pode enganar a população”. Rapidamente um assessor afastou a mulher e disse que tudo estava “sendo anotado”. No caderno de quem? De Crivella, ou no de Deus? Sim, porque é certo de que a posição de “evangélico” e “homem de Deus”, que garantiram ao bispo da Igreja Universal o posto de prefeito da segunda maior metrópole do Brasil, pesa contra ele mesmo, na obrigação de agir como tal. A quem muito é dado, muito será cobrado. E nesse caso, não é a Globo que está devendo. Tadeu Ribeiro [email protected] Com informações do G1, Correio Braziliense e O Antagonista.]]>

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